A “invasão” das tecnologias, em todos os aspectos da realidade social, alterou a forma como a transmissão do conhecimento é feita. O tradicional quadro, onde o professor expõe a matéria, está a ser substituído pelas plataformas online que além de cativarem a atenção dos alunos conferem um maior dinamismo e criatividades às aulas.
Esta nova concepção de educação, que pretende aproveitar ao máximo o progresso tecnológico, retracta a forma como hoje se pensa o ensino. A internacionalização das escolas passou a ser um objectivo claro, a possibilidade de fazer um curso online em Harvard, Princeton ou Stanford já é uma realidade, sendo que, muitas destas opções são gratuitas e de livre acesso a qualquer um.
A multiplicação de plataformas que agregam, no mesmo espaço, os cursos online das universidades aderentes a estas iniciativas, tem vindo a aumentar espelhando a vontade das instituições de ensino de entrar na era da modernidade e da tecnologia. Até nas salas de aulas, os professores já aplicam métodos mais dinâmicos com o auxílio destas ferramentas, reconhecendo que a interactividade ajuda a cativar os estudantes.
Assim, o e-learning, que visa aplicar ao ensino as tecnologias da informação, está a tornar-se numa ferramenta utilizada nas universidades e mesmo nas escolas primárias. Iniciativas como o plano tecnológico, do governo de Sócrates, que democratizou o acesso à Internet e introduziu o Magalhães, como um instrumento de auxílio para os alunos da primária, são representativas do esforço que a educação tem feito para se actualizar e viver em pleno a era da tecnologia e da informação.
Porém, à velocidade a que o mundo da tecnologia avança torna obsoleta do dia para a noite as descobertas de ontem, por isso, apostar numa formação constante dos professores irá permitir que a educação se renove.