André Cruz depois da fama

Leitor Sombra, muito provavelmente o nome André Cruz dir-te-á pouco, mas, se falarmos do Cenoura dos Ídolos, aí se calhar já te lembras melhor. Fomos conhecer o André e descobrimos o cantor por detrás do programa. Um rapaz simples e humilde, que fez da sua paixão pela música a sua profissão de eleição para o futuro. Batalhador e feliz, quer mostrar a todos aquilo que vale como músico e autor, sem nunca desistir de cantar em português.

Quem é o André Cruz? Como te defines como pessoa e músico?

O André Cruz é, e será sempre, aquele rapaz feliz e trabalhador que tem como grande paixão a música. É uma pessoa divertida, extrovertida e simpática.

Muito teimoso! Mas por vezes a teimosia permite-me atingir objetivos considerados impossíveis. Sou um músico que gosta de ouvir um pouco de todos os estilos. Costumo tirar ideias de diversos temas mas coloco sempre o meu cunho pessoal. A exclusividade é a característica que me define como cantor e como pessoa que trabalha na área da música.

Como foi para ti participar nos Ídolos?

Participar no Ídolos foi algo único. Nunca pensei inscrever-me num programa de talentos. Mas assim que o fiz, dei sempre o meu melhor.

Trabalhei para alcançar os meus objetivos, que não se resumem apenas em ganhar o programa, mas ser reconhecido pelo meu esforço e trabalho. Ser visto como alguém que faz o que gosta, e que consegue agradar pessoas com a sua música.

Modificou a tua maneira de sentires e trabalhares a música?

Definitivamente. Algo que era uma diversão, começou a ser um trabalho.

Sem dúvida que me divirto enquanto canto, enquanto toco, enquanto gravo. Mas na verdade, a música, neste momento, é encarada como uma profissão.

Tenho que ser competente naquilo que faço. É uma forma de retribuir ao público o meu apreço, pela forma como me tratam e acarinham. A minha obrigação é dar-lhes o que tenho de melhor, transmitindo-lhes minha paixão pela música.

Fala-nos do teu single “So Close, So far”, que mensagem queres transmitir?

“So Close So Far” fala de alguém que um dia esteve tão perto e neste momento já não o está.

Trata-se também de uma metáfora para todas os acontecimentos na vida em geral. Algo que parece estar tão perto mas na realidade está a anos luz. Ou vice versa.

Sabemos que este single é um original teu, foi muito difícil a sua produção?

Compus o tema. Criei a letra.

Na produção, tive a ajuda do meu grande amigo João Sei Lá e na mistura e masterização o Nelson Canoa.

Foram alguns dias de trabalho, mas nos entretantos houve muita diversão.

Para quando a gravação de um álbum?

Ainda não tenho ideia. Neste momento encontro-me em Budapeste a fazer Erasmus. Regresso a Portugal no dia 28 de Janeiro.

Estou a viver  novas experiências. A compor novas músicas.

Novas ideias, novos objetivos. Quando regressar tenho que pensar como vou organizar estas novas etapas.
Cantares em português será um desafio maior do que em inglês?

Cantar na minha língua materna irá ser sempre um desafio acrescido. Quando canto em Português, sinto a 100% aquilo que estou a dizer.

Todas as respirações e a forma como pronuncio as palavras, são únicas. É algo natural.

Numa carreira internacional apostarias em cantar na nossa língua?

Definitivamente. Por mais que cantemos em inglês, chinês ou russo, devemos dar a conhecer aquilo que é nosso.

E é isso que faço. Dou concertos a cantar ambas as línguas. Tanto inglês como Português. Por vezes faço umas pequenas demonstrações de Espanhol e Francês.

Que projectos tens para o futuro como músico?

O futuro é incerto.

No entanto, sei que quero trabalhar ao máximo para que um dia, a multidão possa cantar algo que é meu. Para que se possam identificar com aquilo que digo, com aquilo que penso.

É uma área que se torna mais difícil a cada dia que passa. Mas quem “canta” por gosto não cansa.

Onde poderemos ouvir-te? E Quando?

Adorava que me pudessem ouvir em todas as rádios do País. O mais rapidamente possível.

Vou dar o meu melhor para que isso possa acontecer.

Deixa uma mensagem para os Leitores Sombra

Não se esqueçam de mim. Espero dar que falar.

Se assim for, serei a vossa sombra, pois irão estão sempre acompanhados ao ouvir-me nas vossas rádios.

Muito Obrigado

Share this article
Shareable URL
Prev Post

Desigualdade racial nos EUA: um problema actual?

Next Post

Finalmente, ligaram as máquinas

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Read next

O Segredo da Minha Irmã

Em primeiro lugar, a sinopse é absolutamente convidativa. Adoro mistérios antigos, lembranças perdidas, passados…