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ALIAS, a Vingadora (2001-2006) – Crítica

My name is Sydney Bristow.

– Sydney

“Alias, A Vingadora” conta a história de Sydney Bristow (Jennifer Garner), uma estudante que é recrutada e treinada para ser uma agente de espionagem internacional.

Esta série foi um sucesso no inicio da década de 2000, tendo acompanhado uma tendência de finais de anos 90 e inicío de anos 2000 em que séries de acção com uma personagem feminina no centro de tudo tornaram-se moda (Exemplos : La Femme Nikita; Dark Angel; Buffy: The Vampire Slayer). Na minha opinião, esta foi das melhores.

A série mistura elementos de espionagem com relações interpessoais de uma forma muito eficiente. Jennifer Garner teve aqui o papel, como Sydney Bristow, que a levou ao estrelato e a atriz é excecional. Para além de mostrar talento, mostra versatilidade, alternando entre cenas de humor, ação e drama sem qualquer dificuldade. A banda sonora é outro ponto forte que consegue, através de uma lista de faixas que vão desde anos 60 aos anos 2000, complementar bem toda a história.

Para além de Jennifer Garner, o elenco secundário é também brilhante com especial destaque para Ron Rifkin e Victor Garber num verdadeiro duelo de titãs durante toda a série. Como aspectos negativos diria que a série a certa altura parece perder-se naquilo que eu chamo uma “fadiga” de twists, em que no meio de tantas reviravoltas algumas começam a perder o seu peso e a tornar-se algo incrédulas. Ainda assim por todas as razões que mencionei em cima é uma obra que recomendo imenso, com toda a nostalgia do ínicio do século misturada com ótima ação, representação e uma premissa cativante.

* CUIDADO COM SPOILERS *

 A grande alavanca da série é o facto de Sydney descobrir que não trabalha para o CIA tal como ela pensava, mas sim para uma organização designada por “SD-6” que finge ser parte da Agência Central de Inteligência mas que é na verdade rival do CIA. A partir daqui Sydney será uma “dupla agente” a trabalhar em cooperação com o verdadeiro CIA para destruír a própria organização para a qual trabalha e aqui entram os principais intervenientes da história.

Destes intervenientes queria destacar 4 específicos : Michael Vaughn (Michael Vartan) é o “elo” de Sydney que vai funcionar como a ligação entre ela e o CIA, a personagem é uma das principais mas acho que falta por vezes ao ator alguma maturidade e competência em algumas cenas, ainda assim é suficiente para o que o papel pede. Jack Bristow (Victor Garber) que é o pai e também duplo agente na empresa em que Sydney trabalha, o ator faz um excelente papel, contido e quando é emocional resulta tão bem por ser fora da sua postura normal. Marshall Flinkman (Kevin Weisman) , o “nerd” que percebe tudo de computadores na empresa , é uma personagem adorável e que normalmente a própria forma de tentar descomplicar o que ele sabe é só por si engraçada e funciona competentemente como o alívio cómico da série, um dos aspetos fraturantes da personagem é que durante boa parte da série ele está a trabalhar para os “maus” sem saber, pois ele é um dos muitos que pensa estar a trabalhar para o verdadeiro CIA.

A última personagem que queria destacar é para mim a melhor, Arvin Sloane (Ron Rifkin) como o chefe desta empresa “SD-6” de que falo, esta personagem é tão complexa e tão interessante que é impossível ficar indiferente à montanha russa de emoções e de eventos pelo qual ele atravessa, existe camada após camada e é para mim a personagem que se superioriza a qualquer outra porque parece que está nos sempre a desafiar quanto à nossa avaliação da sua moralidade e das suas intenções de uma forma sublime.

Falando agora de outras personalidades que podem encontrar aqui temos : Bradley Cooper, naquele que creio ser o seu primeiro trabalho em televisão e temos depois uma verdadeira “passerelle” de participações especiais como  Sónia Braga ; Christian Slater; Ethan Hawke; Sir Roger Moore; Faye Dunaway; John Hannah; Jason Segel;Rutger Hauer; Ricky Gervais; David Cronenberg; Quentin Tarantino, todos eles em papéis que fogem um pouco ao estereótipo de papéis que costumam fazer.

Episódios em Destaque

S01E12&13; “The Box” – Dois episódios completamente diferentes do resto da temporada em que a empresa “SD-6” é feita refém por um velho inimigo de Arvin, interpretado por nem mais nem menos que Quentin Tarantino

S02E13; “Phase One” – Este episódio é especial por vários motivos, marca um renascimento da série , aqui a SD-6 é desmascarada e essencialmente acaba por chegar ao fim, fazendo com que a série tenha que se reeinventar ao perder a sua premissa principal, entre todas estas alterações temos uma atuação fantástica de Rugter Hauer e o primeiro beijo de Sydney e Michael.

S04E13; “Tuesday” – Este episódio é totalmente centrado em Marshall, toda a equipa do CIA fica presa no edíficio , tirando Marshall que chegou atrasado. Enquanto isso Sydney precisa de ser salva pois está literalmente enterrada viva e cabe a Marshall, o nerd das tecnologias sem experiência de campo, ser o herói do dia. É um episódio completamente diferente cheio de acção, humor e desenvolvimento das personagens.

S04E18; “Mirage – Para mim o melhor episódio da série, Sydney tem que fazer uma reconstituição da sua infância para saber uma informação que Jack, o seu pai, não consegue fornecer pois está a sofrer de alucinações. Excelente premissa, execução perfeita e Jennifer Garner faz o seu melhor trabalho aqui.

S04E22; “Before The Flood” – O final da quarta temporada é considerado por muitos o ex-líbris da série e é fácil perceber porquê, com uma perfeita construção de tensão temos aqui vários momentos de emoção, particularmente da parte de Sloane e de escolhas que este tem que fazer. O final do episódio é completamente abrupto e inesperado e faz com que um não consiga resistir seguir entusiasmado para a quinta e última temporada.

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