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Abre os olhos

No meio de uma sociedade cada vez mais competitiva, em que somos «obrigados», todos os dias, a ser melhores – não por nós, mas pelo exterior –, ser produtivos, estar sempre um passo à frente dos outros, acordar cedo, cumprir os deadlines… Entrámos numa competição cada vez menos saudável. Hoje, o que importa é quem lê mais livros. Hoje, em vez de ser o que retiras da experiência, é a experiência em si que conta. Ir a um concerto é muito mais importante do que aquilo que retiraste dele, do que sentiste, até onde conseguiste chegar, humana e emocionalmente.

Deixou de ser importante aquilo que conquistas com as experiências. A realidade já não se importa se a tua intelectualidade está a crescer, mas sim se aparentas estar ocupado. Há, hoje em dia, um cultivo absurdo de pseudo-intelectualidade. Escrever um livro, a experiência, será sempre menos importante do que ter o livro publicado. O «reconhecimento», para a sociedade de hoje, é a essência de tudo. Não és nada sem fama, sem aceitação, sem as palmas do mundo.

É claro que isto é uma autêntica ilusão. Uma ilusão dentro de uma realidade cada vez mais assustadora. É difícil singrares mantendo esta linha de mediocridade. Se fizeres as coisas só porque sim, pelo que podes «ganhar» (materialmente) disso, estás num poço sem fundo de desumanidade. Não és ninguém, és apenas o que mostras ser. A tua essência e individualidade fica nos confins do nada se não te permitires mostrar, como um todo.

Por isso, se queres ser alguém na vida, não vás na conversa dos outros. Não entregues a tua superficialidade como o teu escudo: abdica disso, porque não precisas de nada a não ser de ti. Da tua genialidade. Do teu coração, intacto, na sua beleza interior.

Acredita em ti e sonha com um mundo melhor. Um mundo que te tem a ti inteiro, eterno, numa paisagem de amor pela vida.

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