+1 202 555 0180

Have a question, comment, or concern? Our dedicated team of experts is ready to hear and assist you. Reach us through our social media, phone, or live chat.

A rivalidade entre as mulheres

Costuma dizer-se que os homens/rapazes são em regra mais unidos e defensores uns dos outros, já no caso das raparigas/mulheres, o que é um facto é que quase nunca assim é, os filmes retratam isso e a nossa experiência diária também.

Diria que é mais fácil trabalhar com homens, são mais práticos, mais pragmáticos, até mais descomplicados, essa é a minha experiência e é também o que ouço muitas vezes em conversas de circunstância, ou até por vezes em contexto mais reservado. Também há casos de mulheres descomplicadas, e até mais pragmáticas do que certos homens, mas essa não é a regra.

As raparigas/mulheres são mais emotivas, mas sentimentais e logo, mais reativas a situações e/ou circunstâncias que por vezes só têm relevância ao seu olhar e naquele momento, se analisadas numa linha cronológica, terão perdido rapidamente a sua importância.

Somos intensas e por isso muitas vezes mais reativas, e nem sempre é bom ser assim.

Os rapazes são mais cúmplices entre si, já as raparigas não são intrinsecamente maldosas, mas, por vezes, assistimos a situações em que elas se atacam umas às outras, para protegerem as suas próprias fragilidades e vulnerabilidades. Diria mesmo que é uma autodefesa. Não percebem que a união entre si as tornaria mais fortes e menos expostas.

Sentimentos como o ciúme são mais propícios a surgir nas amizades entre as raparigas, e destas virão as mulheres no futuro. Entre eles ninguém quer saber se alguém tem uma swet nova, ou mesmo se cortou o cabelo ou não.

No entanto, esta guerra entre mulheres deve terminar, por uma simples razão, porque não faz qualquer sentido, cada uma tem a sua beleza e o seu encanto próprio e único, não tem de haver lugar a competições, há espaço para todas.

A questão que se impõe é: “Como é que podemos parar esta “crueldade” entre raparigas?”, desde logo na edução, em casa, no exemplo da mãe e das outras mulheres da família, e depois naturalmente também em contexto escolar que por vezes estimula estas competições/conflitos, quer seja na promoção de iniciativas que impulsionam esse tipo de rivalidades, quer mesmo nas abordagens académicas que por vezes podem ser desenvolvidas.

Este é um caminho que tem de ser feito por etapas, na educação desde logo, mas naturalmente o contexto escola também é fulcral, nomeadamente nos/as docentes que interagem com estas meninas que um dia serão as mulheres da nossa sociedade e do nosso país.

E como é que as mulheres podem ser mais unidas? Esta é a questão para 1 milhão de dólares, quem souber a resposta que aceite o desafio que aqui deixo e nos apresente propostas de soluções para este tema. Que exemplos concretos podemos incentivar para ajudar a valorizar menos o que os outros pensam, por exemplo, essa também é uma questão que preocupa muito mais as raparigas/mulheres do que os rapazes/homens.

Será esta uma questão sem resolução possível à vista?

Share this article
Shareable URL
Prev Post

O Capitalismo, o consumismo e o seu braço direito: o Marketing

Next Post

A odisseia de uma viagem imprevisível até Nápoles

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Read next

Bermudas

Parte I – Pelos Ares da Rotina Arrastamos uma vida ao entrar num aeroporto, primeiro, e num avião, depois,…

Se tu soubesses

Beijámo-nos uma vez e foi quanto bastou para eu querer repetir. Ontem, daqui a cinco minutos, amanhã, por meia…