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A linha do horizonte…

Sobre a vida nada sei, de ti tudo perdi.

Apenas reservo em mim a ansiedade de perceber que o tempo passa rápido demais e nem sempre sei valorizar a beleza dos momentos que me preenchem, e que me reportam aos momentos de infância, aqueles em que realmente fui feliz. Sem segredos nem mistérios!

Porque a vida se encarrega de me afastar do que é importante e de não valorizar o que verdadeiramente tem valor, quantas vezes digo de mim para mim, que devo abrandar, apreciar os silêncios de cada momento, e sorrir para a beleza do mundo que me rodeia.

A vida não se importa de ser rápida, nem de repentinamente nos levar os que nos são mais queridos, pergunta-nos ao menos se nos importamos? Não. Claro que não! Esse é um direito que não nos assiste, somos demasiado efémeros e até mesmo descartáveis, mas que ninguém nos pergunte se somos importantes ou ocupamos um bom lugar de relevo na sociedade ou mesmo na nossa família. Claro que sim, será obviamente a resposta.

Perdi nos dias do tempo passado, a consciência do que é verdadeiramente importante, perdi-me de ti meu amigo querido que guardo no coração, e deixei sem qualquer desapego que a distância se mantivesse em permanência.

Terão passado demasiados anos sem que nos tenhamos apercebido dos momentos perdidos. Por mais que tenhamos essa consciência em breves momentos, sempre acabamos por nos dispersar na vida do inconscientemente deliberado mundo profissional que nos absorve, e nos rouba daqueles que verdadeiramente são importantes e nos fazem felizes.

A nostalgia do tempo perdido carrega em si o vislumbre do horizonte longínquo, que nos mostra nitidamente um arco íris repleto de cores lindas, brilhantes e vivas, que nos iluminam a silhueta e abrilhantam os movimentos.

Esta perceção da realidade é a chamada cor da expetativa sobre o futuro, acompanhada de uma aspiração de melhores tempos em perspetiva, mais bem vividos que nos inspiram a ser indivíduos inovadores na postura, e forma de estar na vida mostrando em cada gesto e cada palavra, a verdade do que é certo que façamos enquanto ser humano, mas sobretudo que o façamos com autenticidade e encanto.

Gosto de ser feliz e gosto ainda mais de me rodear de quem o seja, mas também abraço com muita naturalidade a possibilidade de ser a motivadora da felicidade alheia de quem circunda o meu universo, seja pessoal, seja profissional. E se for preciso, espalhar sem qualquer complexo o nosso sorriso a quem passa, apenas porque sim, sem pedir nada em troca.

Um olhar no horizonte,

no futuro…

um passo de cautela e de pura razão…

mas é de alma e coração…

(autor desconhecido)

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