A liberdade não tem preço…

A liberdade não tem preço.

Este é um tema pertinente, sobretudo para as mulheres, que em tantos locais do mundo, ainda se veem privadas dela.

Todos os dias fazemos escolhas, é um facto, mas as nossas opções são tão insignificantes, se comparadas com as dos afegãos, opções difíceis as deles. Piora um pouco mais se forem mulheres afegãs.

Seja mais velha ou mais nova, ser-se mulher só por si, já é horrível daquele lado do mundo. Ainda que não tenham escolhido nascer mulheres, é sem qualquer dúvida, uma efetiva condenação.

Enquanto por cá todas as manhãs escolhemos o que vestir, ou o que preparar para o almoço, ou ainda o lanche para a escola dos miúdos, daquele lado do mundo, as mulheres têm uma única escolha a fazer, tentar que não lhes façam mal, e sobreviver a mais um dia desta condenação em que vivem.

Afinal, tudo nos dias destes mulheres, e não só, se resume a tentar desviar-se do caminho dos talibãs e tentar sobreviver dia após dia, semana após semana, desejando ansiosamente ver o fim deste pesadelo, e encontrar um caminho que as salve deste martírio.

Quando se fala em drama, também é disto que se fala, esta é uma tragédia a que toda a humanidade assiste, mas para a qual ninguém tem uma solução.

Porque afinal, não existem pessoas superiores a outras, nem é suposto que decidam por nós o que devemos fazer na vida, ou ainda, ser condenada a ser inferior, apenas porque se nasceu mulher.

A sorte que eu tive em ter nascido num país livre!

Ainda que vejamos a liberdade como um bem adquirido, e sem o qual já não sabemos viver, importa nunca tirar do nosso pensamento, estas realidades que ainda subsistem, e onde a liberdade não  existe.

Não é ficção, é mesmo realidade!

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