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A aldeia de Robin dos Bosques

Em 1973, Walt Disney estreava mais um filme de animação. A história amorosa de um casal de raposas, entre bandidos, foras-da-lei, reis legítimos e usurpadores. Ele, Robin Hood, ela Lady Marian, interpretados anteriormente, na década de 1930, por Errol Flynn e Olivia de Havilland.

A história é conhecida por todos: Robin dos Bosques e os seus companheiros, entre os quais João Pequeno e Frei Tuck, habitavam a floresta de Sherwood. Estes fora-da-lei, hábeis e ardilosos no manejo do arco e flecha, ocupavam o tempo a roubar nobres para depois distribuir pelos pobres. Na verdade, ele teria sido um companheiro do Rei Ricardo, Coração-de-Leão, que teria acompanhado numa das suas cruzadas. Na ausência do monarca, o seu sucessor, o príncipe João, assume o trono, aumenta os impostos e mata o pai de Robin. Este, apesar de ter sido feito prisioneiro, foge e regressa a Inglaterra, opondo-se ao príncipe João e ao seu mandatário local, o Xerife de Nottingham. Finalmente, o Rei Ricardo acaba por voltar, premiando a fidelidade de Robin, casando-o com a sua sobrinha, Lady Marian.

Robin dos Bosques e Lady Marian, na versão de Walt Disney, 1973
Robin dos Bosques e Lady Marian, na versão de Walt Disney, 1973

A Floresta Sherwood, onde se passa a acção desta história, fica situada no condado de Nottinghamshire, a região conhecida por onde as aventuras de Robin Hood se terão passado. É ali que se ergue o grande Carvalho, uma das mais antigas árvores do mundo, com cerca de mil anos, e a mais conhecida de Inglaterra, a qual teria servido de abrigo para Robin dos Bosques e os seus homens e se encontra a vila de Edwinstowe. Na Igreja de Santa Maria desta vila, Robin teria casado com Lady Marian, segundo a lenda.

A vila vai ser agora alvo de escavações arqueológicas, em conjunto com a Edwinstowe Historical Society, através do recurso a mais de 100 voluntários, vindos de toda a parte do mundo, para aquela que irá ser a maior escavação a nível nacional em Inglaterra. O objectivo é compreender de que modo a vila se desenvolveu ao longo do tempo. Através da escavação de pequenos poços aleatórios em diversas áreas, nomeadamente junto da Igreja, localizada a norte, junto ao Rio, a sul, e na zona central, procurar-se-á fazer uma geografia arqueológica com os diferentes achados que se procuram, nomeadamente fragmentos de cerâmica medieval. Esta possibilitaria, através da sua datação, averiguar o crescimento da cidade ao longo do tempo. De facto, pensa-se que a ocupação mais antiga fosse situada a norte, junto da Igreja, e que apenas posteriormente, no século XIII, é que se tivesse alargado em direcção ao actual centro, acompanhando o crescimento populacional.

A Igreja de Santa Maria
A Igreja de Santa Maria

Os resultados preliminares, embora não sendo definitivos, parecem fundamentar essa teoria. De facto, junto à zona central da vila, as cerâmicas encontradas parecem remontar aos séculos XIII e XIV, enquanto que os fragmentos mais antigos estão circunscritos à área junto à Igreja.

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