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Breve encontro com uma amiga

Há pessoas que ficam na nossa vida independentemente do tempo que possamos viver afastados delas, pode parecer conversa feita, mas é absolutamente verdade, posso afirmá-lo por experiência própria, há pessoas que estarão para sempre na nossa vida, ainda que não seja presencialmente, na nossa vida diária.

Tenho essa experiência, é verdade que não são muitas, mas tenho duas ou três amigas que pode acontecer estar anos sem falar com elas, mas quando nos cruzamos, pelo telefone ou pessoalmente, tudo volta naturalmente como se não tivessem passado anos, ou meses, mas apenas breves minutos.

A conversa flui, a cumplicidade multiplica-se, as brincadeiras são leves e tudo é tão naturalmente agradável, a vida a acontecer.

Acredito que deverá ter a ver com a afinidade que construímos ou não, com as pessoas que nos rodeiam, há aqueles com quem é tudo muito fácil, depois há os outros que requerem algum trabalho para a construção da relação profissional ou social, por exemplo, e pode haver também aqueles para quem não temos qualquer tipo de paciência, e nada se constrói.

Mas voltando ao que importa, estas minhas amigas, são especiais, naturalmente não apenas por serem minhas amigas, mas porque são pessoas que deixam sempre comigo a sua presença, muitas vezes as suas palavras, os seus conselhos, dicas e opiniões.

Por vezes ainda que esteja sozinha, em determinada circunstância, numa escolha de out fit por exemplo, oiço uma a dar determinado palpite sobre a melhor roupa ou acessório a utilizar, ou não. De algum modo são pessoas que me acompanharam em determinados momentos da minha vida, marcaram o meu percurso com o seu carinho, a sua presença e compreensão, e ficaram para sempre.

Um destes dias estive com uma delas, a tomar um “café de miúdas” e de novo voltaram os momentos muito agradáveis que me deram um novo aconchego à alma.

Fizemos literalmente aquilo que se costuma designar por “colocar a conversa em dia”. É bem verdade que desta vez não houve lugar a muita “fofoca” como se diz na gíria, outras vezes há, que literalmente é quase só libertar o espírito que é como quem diz “falar, falar, falar”, certo ou errado não interessa muito, o importante é aquele tempo de partilha, em que nos encontramos verdadeiramente e somos apenas nós e quem deixarmos entrar na nossa conversa, naturalmente no sentido figurado.

Tão saudável, tenho pena de não o conseguir fazer mais vezes, mas sempre que o faço fica a sensação de bem estar que apenas as coisas boas da vida nos conferem.

E a amizade é dos melhores sentimentos que podemos e devemos desenvolver, faz-nos bem gostar do outro, genuinamente, sem ter de explicar ou perceber porquê, gostar simplesmente, sem qualquer razão que o justifique, é apenas uma questão de sentimento.

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