Parece apropriado, no início de um novo ano, e também interessante, que se proceda a uma breve e ligeira retrospectiva do período que acabamos de encerrar. Escolhi o período 2020 a 2023, repleto de acontecimentos e fértil em movimentos que, de certa forma, alteraram a sociedade.
2020 começa no final de 2019 (quase que dá para rir a frase), com uma suposta pandemia, que, segundo especialistas e demais quejandos, seria o fim da humanidade, o culpado? Os chineses e as suas dietas exóticas, os laboratórios da CIA e do complexo industrial militar americano, estavam isentas deste flagelo. Seja como for, o aparato criado em torno desta movê-la mexicana de baixa qualidade, foi o suficiente para moldar percepções e deste modo, se alterar comportamentos societários.
De um vírus mortal, ao “suposto” colapso do SNS (que a bem da verdade está moribundo há décadas). Durante perto de 12 meses, a população viveu entre, confinamentos, testes e demais privações, em Dezembro de 2020, é lançado um fármaco experimental, a corrida ao dito producto milagroso, foi enorme, salvou se milhares de pessoas, bem, na realidade é falsa essa assumpção, 2021 registou a maior mortalidade (período 2014-2023), 2022 repetiu o sucedido, e em 2023 verificou se uma descida ligeira (118.942 óbitos), ainda assim, acima da média do período 2014-2019.
Se existir, na história moderna, um período de pura bestialidade e insensatez, este período é campeão em título, vejamos:
- Procedeu-se ao fecho dos estabelecimentos de saúde, quando eram mais necessários;
- Reduziu-se a capacidade hospitalar, por ingerência e estupidez;
- Durante 11 meses, a cura para o “bicho” era simplesmente o isolamento, sem quaisquer cuidado médico, desde que estivesse isolado, estava tudo bem;
- Condenou se a uma morte solitária, os idosos, de si já esquecidos.
A pandemia serviu primeiramente, para moldar percepções, de outro modo, a loucura não teria ocorrido, especialmente se, se estivesse feito uso da massa encefálica, e verificar que, oito meses sem tratamento, causaram menos mortos, do que os mesmos oito meses privados do sistema de saúde (incluíndo subsistemas), e empurrando idosos para um canto, ainda mais afastado do normal. Contas feitas, 45.731 mortos em excesso, 2024 começa a “bombar” (em média 500/dia), e o colapso do SNS, como resultado do desinvestimento crónico.
Se o problema de saúde, já era o bastante, depois da loucura dos confinamentos e afins, a factura económica chega, pela rubrica inflação. O corte abrupto dos sistemas logísticos e de produção, as regras dementes impostas, que forçaram a requalificação e reordenação dos fluxos humanos, além do peso infligido (auto inflingido) no Estado Social e na despesa pública. Fechar um país é uma pura idiotice, e paga se caro.
A fraudemia, tem por ironia do destino, um fecho quase abrupto, o problema dos grunhos portugueses, deixa de ser um vírus, para ser agora um ditador, sanguinário e eslavo caucasiano, Putin e a Federação Russa. É irónico que, se apelide de ditador e sanguinário, um Homem que parou, pela força um genocídio, e se considere herói, um outro viciado em estupefacientes, e que tenha ordenado o massacre daquilo que era ainda o seu povo, o Donbass era território da Ucrânia, Por todo o lado, uma imitação reles da propaganda anterior, bandeiras do país mais corrupto da placa europeia, considerado em 2021 como o país que mais crimes contra a humanidade cometeu, e considerado um autentico pardieiro. O apoio à Ucrânia era sinónimo do deficiente nível cognitivo nacional.
A entourage política nacional, movida também pelo apoio à causa, agiram como seria de esperar; decidiram sancionar a economia interna, mais inflação, desta feita, sancionando os tristes burros, que preferiram ver a conta do gás aumentar, da electricidade, dos combustíveis, e o preço do dinheiro subir vertiginosamente, tudo pela Ucrânia, nada por Portugal.
Dos milhões doados a um drogado estrangeiro, dos milhões doados aos pasquins publicitários, dos milhões em ventiladores fantasmas, das gémeas e do lítio, dos milhões para a TAP, para o Novo Banco, nem um pio, a malta é rica e aguenta.
Este período marca também, a completa demência que nos assola, passamos de machos e fêmeas, para uma miriade de patologias psiquiátricas, naturalmente, apoiadas na nouvelle science, infundada e irreal, tornar uma escolha legitima privada, em uma nova espécie, é o cumulo da estupidez. Parece que, até aos 18 anos ainda não se pode votar, conduzir, casar sem se emancipar dos pais, viajar sem a mesma autorização parental, não podem ser julgados como adultos, mas podem antes de ser considerados “capazes” legalmente, escolher que casa de banho pública usar, forçar o uso de um dialecto, e usar da coacção e do medo, para impingir a todos, este projecto humanistíco.
Noutros tempos, a prudência e o intelecto seriam bastantes, para, de uma forma séria e honesta, resolver estes problemas, mas esses tempos, não existem mais.
Agora que estamos em 2024, depois de acelerarmos a mortalidade, depois de se confirmar a impossibilidade da Ucrânia vencer, de assistirmos in loco ao descalabro do SNS que patrocinamos com o #vaificartudobem, com a vida mais cara, mais difícil, com a ilusão de defendermos minorias, atacando a própria identidade e a própria “ciência”, depois de se confirmar a corrupção executiva, legislativa e até ideológica, ainda queremos viver 2024 nestes termos?
Eu julgo que sim.
Nota: este artigo foi escrito seguindo as regras do Antigo Acordo Ortográfico