Erykah Badu é o nome artístico de Erica Abi Wright e é também sinónimo de bom Jazz, Soul e R&B. Como todos os grandes nomes da música, a vocação revelou-se ainda em criança, quando aos 4 anos actuou numa peça de teatro, com a sua mãe, a actriz Kollen Wright. Erykah cresceu no meio artístico, numa década onde a cultura Hip Hop e R&B estavam na moda e facilmente esta cultura se tornou referência para a cantora.
Do anonimato à fama, rapidamente se destacou no panorama musical, com o seu primeiro disco, composto por ela. Baduizm foi o trabalho que a lançou não só para o estrelato, mas para a segunda posição do Billboard, em 1997. Nesse mesmo ano, Erykah ganhou os prémios de melhor álbum e melhor voz na categoria de R&B, o que fez com que todas as atenções se centrassem nela.
“Rainha do Neo-Soul” – foi assim que a chamaram. A popularidade foi imediata, derivado à voz inconfundível e que a torna única, num verdadeiro ícone do estilo. Uma das maiores formas de elogio é a comparar-se o trabalho que se tem com o de alguém que é referência na área e, durante anos, Erykah Badu foi constantemente comparada com Billie Holiday, uma senhora no mundo do Jazz. Como se já não bastasse tamanha responsabilidade, a crítica ainda a salientou como responsável pela reinvenção do Soul. As acusações sempre foram severas mas, hoje em dia, difícil é falar sobre R&B, ou Soul, sem mencionar o seu nome.
É isto que ela tem de tão especial porque, além de cantora, é produtora, escreve as suas próprias músicas, teve ainda algumas participações como actriz e é activista, em causas humanitárias. No meio de todos estes papéis, é ainda mãe, aquele que desempenha com maior dedicação e que tem escolhido, em detrimento da sua profissão. Apesar de já há algum tempo que o seu nome não se faz ecoar no mundo dos discos, a cantora está a preparar o seu 6º álbum. Enquanto este não é lançado, podemos sempre recordar alguns êxitos, para não esquecermos esta “Rainha do Neo-Soul” tão especial.