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Quem vai ficar com a TAP?

Dos três concorrentes que ficaram para a fase final de aquisição da TAP, o português Miguel Pais do Amaral foi excluído. Por detrás da proposta havia um investidor sombra, sendo Miguel Pais do Amaral apenas o rosto conhecido de toda a proposta.

Para o governo, a proposta do português não tinha a mesma consistência das outras. Efromovich (dono da Avianca que é a quarta maior empresa do mundo neste ramo) e David Neeleman (accionista da Azul) foram os nomes que ficaram. Ambos propõem-se comprar 61% da TAP, privilegiando a capitalização da empresa. Outra das coisas que pretende fazer é a compra de mais aviões para renovarem a frota. Para German Efromovich “a TAP está gravemente doente”. A proposta do empresário polaco-brasileiro-venezuelano inclui a entrega de 12 novos aviões Airbus após concluído todo o processo. Também pretende renovar a frota da Portugália com aviões da Embraer até 2016 e recapitalizar a empresa em 250 milhões de euros.

David Neelman, patrão da companhia aérea brasileira, Azul e que está em parceria com Humberto Pedrosa, do grupo Barraqueiro ( e que inicialmente se tinha aliado à proposta de Miguel Paes do Amaral), promete reforçar a TAP com 53 novos aviões e investir 350 milhões de euros.

Os futuros compradores estão interessados em 3 coisas da TAP: as rotas (a TAP voa para 11 capitais de estados brasileiros), os pilotos e o pessoal de manutenção.

O Estado vai “encaixar” com esta venda das suas acções entre €20 e €35 milhões. O passivo da TAP é de 1000 milhões de euros. Transferir uma grande empresa pública para a tutela de um governo estrangeiro já aconteceu com a EDP (através da chinesa Three Gorges), mas a TAP não representa o mesmo para os portugueses que a elétrica. A intenção de Dilma Rousseff pode passar por criar uma supercompanhia aérea luso-brasileira.

A bancada do PS defende que esta venda será um “erro histórico”. As bancadas da oposição defenderam o fim da privatização da TAP, quer pela pressa com que o processo está a decorrer, quer pela operação em si. O deputado comunista Bruno Dias classificou esta venda como uma “operação relâmpago”, já que espera-se que a venda esteja concluída até ao fim do ano. As negociações iniciaram-se a 27 de Maio e correram até 5 de Junho. Esta foi a data limite para os dois candidatos apresentarem as propostas vinculativas para a privatização da empresa.

A greve dos pilotos, segundo a Associação da Hotelaria de Portugal, não foi assim tão grave. Registou-se uma quebra de “apenas 5% de quebras reais”.

 

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