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Pupik - Fuga em 2

Pupik – Fuga em 2 no Teatro Ibérico

Nos próximos dias 26 e 27 de setembro, o Teatro Ibérico em Lisboa recebe Pupik – Fuga em 2, uma aclamada peça de teatro brasileira.

Ainda não tem os bilhetes para Pupik – Fuga em 2? Estamos a falar de uma peça de teatro bastante original que chega a Portugal na próxima semana, mais especificamente ao Teatro Ibérico a 26 e a 27 de setembro às 21h30.

Pupik - Fuga em 2Fotografia de Mariana Pinheiro para a Revista Cardamomo | Portfólio em: http://www.pinmari.46graus.com/

“Pupik” promove a diversidade que surge como fruto da colaboração internacional entre duas atrizes, Naomi Silman e Yael Karavan, uma da companhia Lume Teatro (do Brasil) e a outra do Karavan Ensemble (de Inglaterra). Juntas, as duas contam a história do encontro e da amizade entre duas mulheres com trajetórias similares. Descendentes de refugiados e imigrantes, vivem uma vida fragmentada, composta de identidades, culturas e línguas diversas. “Pupik” – que significa “umbigo”em hebraico – busca desenterrar o que nos liga, apesar das diferenças. A peça é, segundo Dorothy Max Prior da Total Theatre,

Uma exploração inteligente, divertida e emocionante da ideia de Pátria e do ‘ser-estrangeiro’

Há em Pupik uma procura pela ligação do eu com o outro, mas também com os antepassados. Essa lógica do umbigo é aquilo que nos liga à mãe e, portanto, às raízes. Pupik – Fuga em 2 intensifica-se com toda a linguagem corporal das atrizes em palco, como pode ser percebido no vídeo abaixo.

O contexto de nascimento e criação de Pupik é aliás uma longa história em si mesmo. Após estudarem na École Philippe Gaulier, Naomi Silman e Yael Karavan tomaram diferentes rumos, mas nunca deixaram de se ver. Foram muitos os encontros pelo mundo, desde Campinas, a Londres, à Alemanha, a Israel ou até em Paris – e quando estavam juntas jamais deixavam de criar. Fizeram um filme, uma performance no túmulo de uma antiga rainha da Inglaterra, e até curiosamente intervenções musicais num terminal de autocarros no Brasil.

Quando Naomi estava na Inglaterra, em 2011, para um espetáculo em Brighton (cidade onde Yael vivia), tiveram a ideia de criar e aprofundar alguma pesquisa em conjunto. No mesmo ano, Yael foi para o Brasil – durante os Cursos de Fevereiro do LUME Teatro, quando começaram a trabalhar em cena lado a lado. Segundo Naomi,

Foi um encontro muito forte. Criámos mais de 10 cenas, as ideias não paravam de chegar. Fizemos uma reunião no metro de Londres, pois cada uma estava de viagem para um determinado lugar. Mas deu para aprimorar algumas ideias.

De regresso ao Brasil em 2012, Yael colocou mãos à obra. Durante os cursos de Fevereiro de 2013, as duas coordenaram uma oficina em conjunto: “A Vida Secreta dos Objetos”, que conciliava as pesquisas de ambas com os seus respetivos grupos de trabalho. Ao mesmo tempo, nascia e tomava forma o projeto “Pupik”.

A relação de amizade transformou-se também numa parceria artística com intensa força cénica – onde as duas podem transcender suas próprias pesquisas pessoais como a mímica e o palhaço, surgindo de forma natural também uma nova dinâmica de dupla cênica. Aliás, Naomi Silman é atriz com grande experiência no mundo da mímica.

Pupik - Fuga em 2

“Pupik – Fuga em 2” é, portanto, um espectáculo imperdível que chama à atenção para o facto de sermos todos iguais e todos diferentes, estranhos e estrangeiros de uns para os outros e onde quer que estejamos. O preço dos bilhetes varia entre os 5 (preço com desconto de estudante; +65 anos; e profissionais do espetáculo) e 10 euros (preço normal). Os bilhetes podem ser adquiridos nos locais habituais ou a partir da ticketline do Teatro Ibérico (pode ver aqui).

Nota: as fotografias utilizadas são trabalho realizado por Mariana Pinheiro para a Revista Cardamomo | Portfólio  da fotógrafa em: http://www.pinmari.46graus.com/

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Comments 4
  1. O trabalho dessas mulheres é maravilhoso! Mas fico muito triste de ver fotografias sem os devidos créditos em matérias como essa. POR FAVOR CREDITAR A IMAGEN UTILIZADA!
    att, Mariana Pinheiro fotógrafa autora das imagens utilizadas.

    1. Boa tarde Mariana,

      O meu nome é Miguel Arranhado e sou o editor do Repórter Sombra. Agradeço o seu comentário a este artigo sobre um espectáculo que decidimos apoiar, já que é uma peça com imensa qualidade. As imagens utilizadas foram cedidas pelas responsáveis da mesma, que conhecem o Virgílio, autor deste artigo. Concordamos consigo que as fotografias deveriam ter créditos da autora, mas ao não nos ser facultada essa informação, subentendemos que as fotografias eram das responsáveis pela peça. Se tiver a informação (especialmente portfólio online) da autora das fotografias, por favor, envie para artigos@reportersombra.com, que pessoalmente irei creditar as imagens.

      Grato pelo teu contacto.

    1. Nada a agradecer, Mariana :). O desconhecimento não deveria ser desculpa, mas a verdade é que, lamentavelmente, foi o que aconteceu e, na pressa em promover o mais breve possível esta peça, acabámos por nos descuidar neste ponto muito importante. Já colocámos a referência de autoria (só não conseguimos colocar na imagem de destaque, porque o backoffice não nos permite colocar texto nessa área), mas colocámos uma nota no fim do artigo a reforçar os teus direitos de autora. Paralelamente, também colocámos o teu site para quem quiser consultar o teu portfólio.

      Mais uma vez: lamentamos esta situação e esperamos estar perdoados e que nos voltes a visitar para umas leituras 🙂

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