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Passado, presente e futuro

Somos humanos e, como tal, o passado faz parte de nós. No entanto, não deve ser encarado como um peso que carregamos connosco, mas sim como uma bagagem que nos permitirá, certamente, tomar melhores decisões no futuro.

O que é curioso no passado é a forma como ele nos assombra: quando estamos sozinhos, de madrugada, sem nada para fazer e a dar voltas na cama, o passado parece penetrar-nos a memória de forma quase inevitável – e é aí que nos lembramos das coisas que fizemos, das coisas que dissemos e, pior ainda, daquelas que não fomos capazes de dizer ou fazer. É inevitável que isso aconteça, mas é possível ultrapassar esses momentos um tanto assombrosos e lutar contra a nossa própria memória.

O passado deve ser a nossa melhor arma para nos protegermos daquilo que nos acontece no presente e, se o presente provoca em nós uma angústia constante porque nunca sabemos o que está ao virar da esquina, é ao passado que devemos ir buscar forças e conhecimentos para lidar melhor com essa situação.

Por sua vez, o futuro é a única coisa que consegue ser pior do que o passado, porque nos assombra mais. Se é verdade que carregamos nos ombros, tantas vezes, o peso do passado, também é verdade que vivemos numa ânsia constante pelo futuro e por aquilo que ele nos irá trazer.

Passamos os dias a tentar perceber se tudo o que nos acontece é obra do destino ou se, por outro lado, tudo depende de nós e das ações que decidimos tomar, e esse dilema faz-nos ter medo do que vem a seguir porque não sabemos se seremos capazes de lidar com o que está para vir. Se, por um lado, o futuro nos pode trazer coisas boas e, portanto, ser uma espécie de alívio face ao passado e, até, ao presente, por outro lado, o futuro pode trazer-nos situações difíceis, dolorosas, experiências marcantes e o facto de não sabermos o que esperar é assustador, porque é nesse momento que percebemos que não temos assim tanto controlo sobre a nossa própria vida.

Somos humanos e de nós fazem parte o passado, o presente e o futuro. Temos de lidar com esses três elementos, por muito que isso nos assuste. E a melhor forma de o fazermos é pensarmos no passado como uma bagagem, no presente como uma dádiva e no futuro como uma nova oportunidade – talvez assim consigamos viver a vida um dia de cada vez.

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