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O Rolls-Royce Wraith é para chiques e não só

A Rolls-Royce não é conhecida por criar carros muito potentes, mas sim luxuosos. E, se por ventura, fosse possível aliar as duas? Ter um Rolls-Royce que seja simultaneamente potente e luxuoso. Apresento-vos o Rolls-Royce Wraith.

Apresentado no Salão de Genebra de 2013, o Wraith é o Rolls-Royce mais potente da história da marca com uns espectaculares 620 cavalos de potência, gerados por um V12 de 6.6 litros de origem BMW. Agora, os leitores pensam “com tanta potência, de certeza que é um desportivo”. Não, não é. Pelo menos não é um desportivo no verdadeiro sentido do termo. Na verdade, é mais um Grand-Tourer. Um carro com potência, mas que simultaneamente nos permite fazer grandes viagens através de vários países. Sim, tem características de desportivo, tem potência mais que suficiente e foi afinado e testado no Nürburgring. Porém, num Rolls-Royce o tempo que se demora a cumprir os 100 km/h é irrelevante. Contudo, simultaneamente não perde o espírito da marca. É um iate para a estrada com 2440 kg, onde o luxo abunda.

O Wraith não é, no entanto, um Rolls-Royce como os outros, destinados a serem usados a partir do banco traseiro, é um carro feito para ser guiado. Portanto, vamos ao que interessa: o interior. São 4 verdadeiros lugares, individuais e com função de massagem e ventilação. A pele e a madeira abundam. Há inúmeras cores à disposição para a pele e outras tantas para a madeira. No entanto, há a opção do Cannadel Panneling que vale a pena mencionar. Com esta opção, todos os painéis (portas, consola central, cockpit, etc.) que sejam possíveis de se cobrir com madeira são cobertos, fornecendo ao interior um ar ainda mais opulento do que já apresenta.

Como já referi, é um Grand-Tourer. E é de tal maneira Grand-Tourer que há maneira física de mudar as mudanças. Não, não, um condutor de um Rolls-Royce não se pode incomodar com uma tarefa tão plebeia (perdoem-me o momento de snobismo) como efectuar uma passagem de caixa. Ligado a caixa de velocidade, há um segundo GPS que analisa a estrada em frente e decide em que mudança é que o carro deve ir. Tem sido largamente gabado pela leveza da direcção e pela suavidade da resposta do acelerador, que estão acima do exigido para um Rolls-Royce.

Como acontece com os seus irmãos de marca é personalizável a 100%. Porém, não se assuste. Se achar que as cores das peles que o Rolls-Royce oferece não condizem com a sua pessoa, pode mandar tingir uma cor para si. O mesmo acontece com as madeiras e com as cores exterior. A Rolls-Royce irá, por uma “módica” quantia isto é, acomodar o seu pedido sem problemas.

No entanto, apresenta algumas falhas. Para um carro que sem impostos custa 250 mil euros, há um excesso de plástico a vista, nomeadamente no controlo das luzes e nos controlos de ajuste dos bancos. Devido à carroçaria fastback (o tejadilho desce de forma continua até à mala), tem um ângulo de visão traseiro algo pequeno.

Para os amantes dos descapotáveis, a Rolls-Royce apresentou, no Salão de Frankfurt de 2015, o Rolls-Royce Dawn, uma versão descapotável do Wraith. Tirando o tecto de abrir, não apresenta mais nenhuma alteração face ao coupé. O único problema é mesmo qual dos dois comprar.

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