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O Dia em que a Terra Mudou

Asteróide, choque com a Terra, 65 milhões de anos. Actualmente, estas são as palavras-chave que descrevem os factos da teoria mais aceite pela comunidade científica, que pretende explicar a extinção K-T – referente ao fim do período Cretáceo (K) e o início do período Terciário (T) -, extinção em massa que erradicou uma grande parte da biodiversidade do planeta e que acabou com a presença dos dinossauros na Terra, sendo descrito pelo paleontólogo Edwin H. Colbert, no livro The Age of Reptiles, como “um dos acontecimentos mais importantes da história da vida e na história da Terra.”

A colisão do asteróide, que caiu em Chicxulub, no México, provocou uma cratera com mais de 180 quilómetros de diâmetro, produzindo um impacto tal que libertou uma energia comparada à explosão de cinco bilhões de bombas atómicas. Ao embater na superfície do nosso planeta, foram erguidas poeira e terra capazes de tapar a luz do Sol, durante anos, e privando as espécies que precisavam de fazer fotossíntese deste bem tão essencial à sua sobrevivência e ao seu desaparecimento em massa. Numa reacção em cadeia, os dinossauros herbívoros e as outras espécies de dinossauros carnívoros acabaram por morrer, levando ao total desaparecimento destes animais.

Porém, novas evidências vêm provar que, cerca de 300.000 anos antes da colisão do asteróide, já havia ocorrido um processo de extinção em massa, maioritariamente na vida marinha. Num estudo publicado no mês de Agosto, na revista Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology , uma equipa de cientistas da Universidade de Washington afirma que uma série de erupções vulcânicas, no local onde hoje é a Índia provocou um aquecimento da Terra. Numa fase inicial, a poeira libertada para a atmosfera arrefeceu o planeta, mas os gases libertados, após as erupções, impulsionaram o efeito de estufa e, consequentemente, o aquecimento da Terra. Thomas Tobin, um dos cientistas que elaborou o estudo, explica que “ é possível que muitas espécies sobreviventes do primeiro processo se tenham enfraquecido muito e, quando a segunda extinção em massa começou, elas não conseguiram aguentar as consequências ambientais do choque do asteróide.”

Para a conclusão deste estudo, os investigadores analisaram 16 amostras de fosseis e rochas encontradas na ilha de Seymour, na Antárctida, onde estudaram as propriedades magnéticas das rochas a fim de determinar qual a sua idade. Com esta descoberta, Tobin afirma que “ as evidências que conseguiram encontrar neste local mostram a existência de dois processos de extinção em massa, e também indicam que houve um aquecimento do planeta”.

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