Hoje em muitas redes sociais como Pinterest, Instagram e até no Youtube se levantam vozes que falam sobre o minimalismo mas afinal o que é o minimalismo?
O minimalismo é um movimento assente na moda do não ter. Mas como assim não ter? Temos de ter coisas, pensavam vocês. A ideia é, como indica o nome, ter o mínimo. Assente em conceitos defendidos por Marie Kondo o minimalismo pode começar uma uma arrumação única das coisas que possuímos e se torna num duradouro estado de organização.
Para Marie Kondo ser arrumado é um estilo de vida e, para nós, os ainda desorganizados, o minimalismo e a arrumação podem começar numa arrumação única. Algumas regras práticas para uma vida minimalista e sobre as regras que devem guiar a posse de objectos:
- Livrar-nos de itens desnecessários: só manter os que usamos regularmente ou nos dão alegria;
- Tratar todos os nossos objectos com respeito pois estes partilham o nosso espaço mais sagrado, a nossa casa;
- Não guardar coisas devido a ligações emocionais, o passado fica no passado e ansiedades futuras devem ser afastadas;
- Arrumação não é a solução para a desordem provocada por quinquilharia,
- Não guardar ou acumular objetos com a “desculpa” de talvez mais tarde os vá usar.
Alguns dos benefícios mais óbvios do minimalismo são a organização do espaço. Com menos itens é mais fácil limpar e manter, por exemplo, um pequeno apartamento, com espaço. Através do minimalismo como o número de items comprado é menor existe uma poupança no final do mês e é possível poupar dinheiro de forma mais rápida. Com a posse de menos objectos a pessoa sente-se também menos presa a bens materiais e sente menos ansiedades relacionadas com por exemplo: a mudança da estações, moda e novas tecnologias.
O crescimento destas teorias do minimalismo estão relacionadas com vários factores. Um deles é geracional, os agora adultos da geração Y procuram ter menos posses que os seus pais pois observaram os problemas gerados pela crise económica, dividas de cartão de crédito e insolvências que as compras trouxeram aos seus lares. Quase em simultâneo observamos uma geração com um poder económico diminuto que acaba por ter de medir com consciência onde investir o seu dinheiro. Este limite leva invariavelmente à busca de artigos específicos, comprados após reflexão. Para esta problemática é ainda importante mencionar a nova vaga de emigração, não só interna em que cada vez mais jovens saem da casa dos pais para ir estudar, mas também dos jovens adultos que viajam à descoberta de carreiras e destinos em toda a Europa e Mundo.
Viajar hoje em dia deve ser feito da forma mais leve possível e é importante também ter dinheiro para gastar no que importa. Juntando o útil ao agradável é isso que muitos jovens procuram e conseguem obter com o minimalismo, uma vida desapegada com muitas viagens à mistura.
Já tinham ouvido falar desta nova onda de pensamento e da moda do não ter?