Nunca um “S” fez tanto sentido.
Jo(s)e Berardo e a amena cavaqueira com a comissão de inquérito. Confesso que não entendo o que se passa na cabeça de quem decide neste país.
Em algarismos, 962 milhões de euros de supostas dividas às entidades credoras tem o Sr. José, perdão, Sr. Joe Berardo. Confesso que, quando observei os algorismos “962”, pensei nos professores, mas estava equivocado, porque esses senhores reclamam somente “9/4/2” (anos/meses/dias) de tempo de serviço. Por isso, o Sr. Joe Berardo está em vantagem numérica.
Fugindo aos algarismos, que me fazem uma enorme confusão, e assistindo vezes sem conta à sessão da comissão de inquérito, garantidamente o Tico e o Teco deram um grande nó.
Afinal, o homem, perdão, o Sr. Joe Berardo é detentor de alguma coisa? Será que ainda o estado português vai ser obrigado a indemnizar o sujeito em virtude de estar a difamar o Sr. Empresário?
Gostava de saber por que razão é que os contribuintes acabam sempre por “pagar” estes enormes desaires, quando, se eu chegar à porta de uma das pessoas ou entidades devedoras e pedir uns euritos para pagar a conta da luz, me mandam trabalhar.
Espero que haja um novo episódio nesta aventura de Joe Berardo, porque ainda tenho um pacote de pipocas salgadas (não, não são parentes de Ricardo Salgado) compradas por mim, ali no armário.
Ainda assim, um pedido à comissão de inquérito, descubram se o Sr. Joe Berardo abdicou do “S”, deixando de ser José por simplesmente não ser dele ou se é por ter ficado aparentemente “S” em dividas.