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Deolinda

Queriam fazer coisas diferentes e tocar ao vivo. Todos faziam parte de outras bandas e outras músicas, mas a vontade de experimentarem coisas diferentes foi aos poucos e de forma inesperada se transmutando em algo muito maior, uma forma diferente de encararem as melodias de cada um e a própria visão do mundo.

Surgiam, assim, os Deolinda, que este ano completam uma década de existência. Ana Bacalhau, Luís José Martins, José Pedro Leitão e Pedro da Silva Martins estão juntos na música e na vida.

Desde o disco de estreia “Canção ao Lado” que conquistam audiências, prémios nacionais e internacionais e fazem da criatividade que lhes nasce da alma, forma de vida e de expressão.

Na mistura das nossas raízes, não temem ser experimentalistas, mesclar as tendências e ultrapassarem-se. Entregam-se, assim, de corpo e alma, de forma corajosa e muito livre, próprio daqueles que não temem abrir novos caminhos.

E os Deolinda fazem-no na perfeição, a ponto de serem escolhidos colectivamente como símbolo de uma geração que os elege e a uma canção como representante do seu estado actual e da situação frustrada de quem não sabe como agir num país que os deveria impulsionar como mudança e crescimento e não o faz.

A canção “Que parva que sou” é eleita pela designada “geração sem remuneração”. Apresentada ao público pela primeira vez a 23 de Janeiro de 2011, no Coliseu do Porto, e sem ser comercializada, a melodia e letra transformam-se em voz e símbolo de uma geração, na velocidade estonteante com que é passada pelas redes sociais.

Após três álbuns de estúdio e um álbum ao vivo, os Deolinda que querem comunicar, conhecer, exprimir e sair do convencional, não esquecem as suas raízes e valores e em “Outras Histórias”, o quarto álbum lançado em 2016, onde juntam convidados como Manel Cruz (Ornatos Violeta), Riot (Buraka Som Sistema) e a Orquestra Sinfonietta de Lisboa, em pura expressão deliciosa e franca.

Dez anos depois, a banda de percurso harmonioso e inesperado, continua a explorar, a se assumir e se ultrapassar sem perder a sua própria linguagem e identidade e principalmente da música que respiram e nos faz orgulho.

Deste lado, o lado de quem se embala e se inspira através da sua visão, só se espera mais canções e inspirações, em eterno movimento perpétuo associativo.

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