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Conexões dos Signos para Agosto

Agora que já vamos em pleno na segunda metade do ano, os desafios que nos têm sido colocados ganham outra forma, outra dimensão. Embora este seja um tradicional mês de férias, a sua energia forte e densa, marcada logo desde o início, vem, literalmente, aquecer as temperaturas e obrigar-nos a olhar mais para as nossas próprias questões, olhar para dentro de nós. Não será, sem dúvida, um mês, na generalidade, fácil, mas será um momento de grande importância para darmos um novo impulso às nossas vidas.

As Conexões para a energia dos Signos trazem-nos, juntamente com a energia do Tarot, mensagens, orientações e ideias para as doze dimensões do Ser que estão sempre a operar connosco. Através destas conexões, poderão ver a mensagem quer para o Signo Solar (o “nosso” signo), quer para o Signo Ascendente (se for diferente), e compreender ainda melhor o trabalho a fazer neste mês! Para além da Conexão dos Signos, e já para começar, uma mensagem geral para os próximos dias!

 

Agosto

Um mês muito forte e intenso nos espera, mas também não poderíamos esperar algo de diferente no mês que começa com a volta de Saturno ao seu movimento directo e com a poderosa e importantíssima quadratura entre Júpiter e Saturno, precisamente no dia em que saem estas Conexões. Com tanta coisa importante a acontecer, o Diabo, uma das mais fortes e temidas cartas do Tarot, ajusta-se perfeitamente à energia do mês que estamos já a viver. Chegou o tempo de tomarmos decisões profundas sobre o nosso caminho, de dar voz ao nosso poder pessoal e nos libertarmos. Todos nós temos questões às quais nos sentimos presos, sejam sentimentos, pensamentos, formas de estar, trabalhos ou relações, mas chegou o momento de escolhermos viver a nossa própria libertação. É preciso olharmos bem para todos os contornos dessas mesmas questões que não nos permitem avançar e compreender que, na realidade, somos nós os únicos responsáveis pelo nosso cárcere, mas também o somos pela nossa liberdade. Quando assumimos essa mesma realidade, percebemos tudo ao que estamos apegados e compreendemos que o que nos tem movido nada mais é do que o mundo material, carnal, físico, da posse, da dependência, do medo e da manipulação. Por isso, o Diabo vem pedir-nos que saibamos escolher por nós, pela nossa essência divina, e que, dessa forma, possamos exercer o nosso grande poder. Contudo, a grande questão que esta carta nos coloca é exactamente a forma como vivemos esse mesmo poder e com que base fazemos as nossas escolhas, algo que está perfeitamente em sintonia com a quadratura entre Júpiter e Saturno que estamos a viver. Este mês, saibamos escolher o nosso caminho, não pelo que o mundo terreno, material e físico, nos oferece, mas sim procurando viver o nosso verdadeiro propósito de vida. Se estivermos nessa sintonia, veremos que o Universo nos traz tudo o que precisamos (e merecemos) aqui na Terra para poder viver o nosso caminho de forma plena e feliz, sem precisarmos de estar a viver na vibração da carência, da dependência, do medo ou do materialismo. Somos seres espirituais a viver uma experiência terrena, não o inverso, e por isso, em todas as nossas construções, esses têm de ser os nossos alicerces.

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Carneiro

Quando somos capazes de assumir a liderança do caminho das nossas vidas, tal como nos foi proposto no mês que passou, portas se abrem e o Universo tem a possibilidade de trazer até nós tudo o que precisamos e merecemos para poder cumprir o nosso propósito. O Pajem de Paus é uma carta magnífica que nos lembra que, quando estamos em sintonia com o nosso Eu, vivendo a nossa vida com vontade, determinação e focados no que é importante, então, certamente, oportunidades valiosas e importantes nos chegarão para que as possamos aproveitar. É tempo de fazer uma escolha nas nossas vidas, de ir resgatar e alimentar a energia que nos é tão característica, essa mesma força de vontade, essa determinação que nos fazem sempre rasgar os padrões e ultrapassar os obstáculos, pois é dessa forma que vamos vislumbrar o que o Universo tem para nos dar. Muitas vezes pedimos à vida oportunidades, pedimos que nos mostrem os caminhos para podermos ser mais felizes, mas a verdade é que cabe-nos a nós limpar esses mesmos trilhos e mandar barreiras abaixo, algo que nos tem sido mostrado nestes últimos anos, com a enorme intensidade com que temos vivido todas as situações nas nossas vidas. Este mês, esta carta lembra-nos que uma oportunidade é composta por duas parcelas, e que a principal está nas nossas mãos, a de largarmos os padrões, os medos e as dúvidas, lançarmo-nos ao desconhecido e compreender que, mesmo quando tudo parece árido e inóspito, há sempre algo a descobrir e a desbravar. Quando o fazemos, compreendemos também que o Universo só pode fazer a sua parte quando nós fazemos a nossa, quando aceitamos os trilhos que nós próprios criámos para nós, pois nada do que vivemos é fruto de um acaso ou de dados lançados pelo Universo, mas sim reflexos das nossas escolhas e dos nossos caminhos. Se queremos oportunidades, e elas vão estar bem disponíveis este mês, então precisamos de compreender e aceitar esta lei simples e primordial do Universo nas nossas vidas.

Touro

Se no mês que passou foi-nos dada a oportunidade de reconhecermos o valor do que temos nas nossas vidas e, dessa forma, abrir espaço para que outras mais possam entrar, este mês é o lado mental dessa mesma percepção que irá precisar de ser trabalhado. O Pajem de Espadas é uma carta, por vezes, um pouco difícil de compreender e de ser vivida, que nos confronta com a nossa mente, os seus ritmos, mas também nos mostra como ela pode, efectivamente, ajudar-nos. Estamos sempre em busca de ter estruturas a todos os níveis, o que faz com que a mudança nem sempre seja bem recebida. No entanto, o mundo à nossa volta é dinâmico e os nossos caminhos são repletos de estímulos, de questões e conceitos que precisamos de saber integrar na nossa mente e trabalhar no nosso Eu. Esta carta remete-nos para esse lado mais dinâmico do nosso Eu, a mente que não para e que, facilmente, leva-nos para uma face do nosso ser que nem sempre nos ajuda, a da desconfiança, da projecção e das expectativas. Quando olhamos para cada situação que nos surge a desconfiar do que isso nos poderá trazer, quando estamos à espera de provas vindas não se sabe bem de onde, quando criamos na nossa mente imagens e realidades que, tantas vezes, pouco têm a ver com o que efectivamente acontece, desgastamo-nos e ficamos presos em movimentos perpétuos, cristalizando aquilo que mais valioso temos, as nossas emoções. No entanto, se conseguirmos trazer para a linha da frente as nossas emoções, ligando-as ao nosso pensamento, poderemos largar deste modelo de desconfiança e, com o coração a falar de forma mais audível, reconhecer o que é verdadeiramente para o nosso caminho e aquilo do qual precisamos mesmo de nos defender. Este mês é este o grande desafio, o de integrar a voz do nosso coração nos nossos processos mentais, libertarmo-nos de medos e processos destrutivos, falta de confiança e de aceitação, pois dessa forma poderemos focar a mente para o que é realmente importante, ultrapassar obstáculos, ver a verdade nas nossas vidas, quebrar padrões e, na verdade, percebermos o quão importantes nós somos.

Gémeos

O mês que passou já foi muito desafiador, mas neste parece que não há grandes tréguas para a energia de Gémeos, até porque continuamos com o tema da libertação de questões do nosso Eu e do nosso passado. No entanto, se no mês que passou foram os apegos, as dependências e as carências os visados, neste mês vamos mergulhar nas questões mais emocionais, nomeadamente nas nossas perdas profundas, nos lutos que precisamos de fazer para podermos seguir o nosso caminho. Essa é a intensa energia do 5 de Copas, carta profunda e dura, mas extraordinariamente importante para a abertura do nosso coração. Todos nós, durante a nossa vida, vivemos diversas perdas, das mais diversas formas, com os mais variados contornos. No entanto, uma perda mexe com um lado que a energia de Gémeos tem alguma dificuldade em lidar, o das nossas emoções. A cada perda mal resolvida ou colocada para segundo plano, o nosso coração tende a fechar-se mais. De certa forma, é como se colocássemos para o fundo do mar uma quantidade de lixo, na esperança de nunca mais ter de lidar com ela, sem nos lembrarmos que o mar é imprevisível e, mais cedo ou mais tarde, essas mesmas coisas vão dar à costa. Assim também são as nossas emoções, onde podemos tentar afundar as perdas, as desilusões, o sofrimento, mas que, mais cedo ou mais tarde, nos trará tudo de volta. O que não percebemos é que, quando tentamos esconder e esquecer essas mesmas perdas, passamos a viver em função delas, presos a elas, focados apenas na sua energia, sem perceber que, ao nos libertarmos, ao fazermos os perdões necessários, estamos a reconhecer que a nossa vida tem outras coisas, mais belas, mais importantes, outros caminhos e outros propósitos. Este mês é-nos proposto que olhemos, de forma emocional, para essas perdas que estão guardadas no nosso coração e que, sabemos, nos impedem de avançar em tantas áreas das nossas vidas. Sejam relacionamentos, perdas físicas, profissionais ou de outro género, é tempo de olharmos para tudo isso com os olhos do coração e libertarmo-nos, definitivamente, dessas amarras, dando voz aos nossos sentimentos, extraindo essas dores, essas mágoas, essas revoltas e transmutando-as em Amor e na Luz que iluminará o nosso caminho daqui para a frente.

Caranguejo

Se no mês passado foi-nos trazida uma energia de grandes oportunidades para vivermos, este mês um novo desafio nos é apresentado, com o 5 de Ouros, carta muito intensa mas importante. Por muito difícil que um caminho seja, por muitos obstáculos e dificuldades, se o vivermos de forma isolada, fechados em nós mesmos, alimentando-nos da energia do problema, dificilmente vemos que o auxílio, tantas vezes, está mais próximo do que nos parece. Somos seres multidimensionais, que escolheram um caminho de vivência terrena, onde somos desafiados à partilha social, à interacção e onde, tantas vezes, juntos conseguimos chegar mais longe. Quando nos fechamos nos nossos problemas, tentando resolver as situações apenas por nós mesmos, é muito mais difícil encontrar uma solução. Ninguém pode resolver os nossos problemas por nós, é verdade, nem sequer é isso que esta carta nos propõe, mas quando vivemos um problema é difícil deslocalizarmo-nos do seu centro e vê-lo de outra forma, algo que, quem está de fora, mais facilmente consegue fazer. Este mês precisamos de observar as nossas questões, os nossos problemas e dificuldades e perceber que aqueles que estão mais difíceis para nós de solucionar são, porventura, aqueles onde necessitamos de um auxílio, de um acompanhamento, de uma ajuda, não para o resolver, mas sim para conseguirmos encontrar o caminho certo para a sua solução. Se, de forma teimosa, por vezes marcada pela vergonha ou pelo receio do julgamento, tentarmos fazer o caminho sozinhos, não iremos ver que não estamos isolados nesta vivência, que outros como nós passam ou passaram pelo mesmo, ainda que em contornos diferentes, e que, juntos, podemos crescer mais rápido, melhor e de forma mais produtiva. A vida terrena é complexa, é verdade, mas é do reconhecimento das suas várias dimensões e da sua integração que conseguimos extrair o melhor deste desafio e cumprir o propósito que escolhemos. Nada acontece por acaso, nem sequer é fruto de castigo divino, tudo tem um sentido, tudo é consequência de uma causa, de uma escolha feita por mim. Aceitá-lo é também largar o drama, a vitimização, e abraçar um caminho de Luz e prosperidade.

Leão

No mês em que a energia de Leão domina maior parte dos dias, uma carta muito positiva vem orientar-nos. O 8 de Paus é uma carta com uma energia muito boa, que nos traz, primeiro que tudo, rapidez nos acontecimentos e nas situações. Por isso, este mês poderá parecer voar, com os dias a tornarem-se demasiado curtos para o que nos propomos a fazer. No entanto, se rapidez, muitas vezes, pode até ser interessante para a nossa energia, por vezes muito pouco paciente, esta carta lembra-nos que rapidez sem foco resulta num enorme desperdício de energia. Se nos movimentarmos sem qualquer rumo, e se a forma como o fazemos é rápida, dificilmente teremos resultados interessantes, pois não estamos focados nem direccionados para o que é realmente o nosso propósito, levando mais tempo num cai e levanta, em tentativas constantes até chegar onde mais ou menos percepcionámos que pretendíamos. Por isso, o que esta carta nos pede é que saibamos, primeiro que tudo, com toda a certeza, o que queremos atingir, neste momento, nas nossas vidas, quem pretendemos ser, o que queremos fazer e qual o legado que pretendemos deixar. Se o fizermos, de forma calma e profunda, bem focados na nossa essência (e não no nosso Ego), então iremos encontrar a paz interior para superar todo o tipo de pressão, todos os problemas e dificuldades. O segredo da precisão dos nossos movimentos, das nossas acções, de forma a atingirmos o que realmente queremos, é, perante todo um mundo intenso que nos rodeia, dentro de nós não existir nada mais do que aquilo que somos, não existir mais do que a certeza de quem pretendemos ser e do caminho que queremos percorrer. Como um arqueiro que precisa de acertar com uma seta num ponto muito específico, durante um torneio, com o público a gritar e a incentivar, é preciso ouvirmo-nos apenas a nós mesmos, abstrairmo-nos do turbilhão que nos rodeia e fazer o que sabemos ser o necessário. Esse é o grande desafio deste mês.

Virgem

Com Júpiter prestes a entrar na energia de Virgem, começamos a sentir a energia de expansão deste planeta a misturar-se com a nossa necessidade de nos precavermos em relação a tudo, ter em conta todos os pormenores, algo que pode ser muito estranho (ou não estivesse Júpiter bastante debilitado em Virgem), mas que, ao mesmo tempo, nos enche de energia para irmos em busca de nós mesmos e dos nossos objectivos. Esse é também o propósito do Cavaleiro de Paus, a magnífica energia que nos vai acompanhar este mês. Esta carta diz-nos que é tempo de avançar no que pretendemos para nós, é tempo não só de planear, mas principalmente de pôr em prática e aproveitar a energia que temos disponíveis para criar, para elevar o nosso espírito e fazer o que há tanto tempo pretendemos. As sementes que foram lançadas nestes últimos meses começam agora a germinar, a mostrar-se, o potencial que nos foi mostrado começa a materializar-se e, por isso, agora é tempo de trazer mais energia, mais determinação e vontade para fazer crescer os nossos projectos. Toda a energia que agora está disponível vem apenas de dentro de nós, como recompensa por todo o esforço que temos feito, por toda a busca interior a que nos temos entregado, por todo o percurso, tantas vezes árduo, de conhecermo-nos a nós mesmos, de encararmos o nosso Eu, reconhecermos as arestas que temos de limar em busca de um aperfeiçoamento constante. Este mês, entreguemo-nos com toda a força, determinação e confiança, aos nossos projectos, aos nossos objectivos e propósitos, com alegria, fé e gratidão, pois o ambiente é propício ao crescimento, à mudança, a receber as bênçãos que há tanto tempo temos esperado. Abrir os braços e receber o que o Universo tem para nós é reconhecer o caminho que temos feito, humildemente, e entregarmo-nos a novas etapas, romper com barreiras e dificuldades, ultrapassar obstáculos e, no fundo, darmos mais uns passos em direcção a nós mesmos.

Balança

Depois de tanta pressão e tantos desafios que os últimos meses trouxeram, este mês a energia de Balança é agraciada com a Força, uma das mais intensas e positivas cartas do Tarot, que lhe traz uma energia extra para estes tempos que, de alguma forma, ainda nos podem parecer conturbados. Ainda que nos estejamos a reajustar, tal como a energia do mês que passou nos pediu, é tempo de, por um lado, olharmos para tudo o que nos tem acontecido e compreendermos cada passo, cada pormenor, quem fomos e quem temos sido, o que é nossa responsabilidade e as escolhas que temos feito; e, por outro lado, é também o tempo de encarar a vida com outro olhar, com coragem, energia e determinação, pois só dessa forma poderemos, verdadeiramente, trazer um novo rumo para nós. Esta carta lembra-nos que os grandes passos da nossa vida são dados quando, humildemente, aceitamos a responsabilidade do trajecto que temos feito e reconhecemos as decisões que temos tomado como nossas e não fatalidades. É da serenidade que, dessa forma, conseguimos obter, que poderemos dominar a vítima que existe dentro de nós, canalizar a raiva, perdoarmo-nos a nós mesmos e a quem, de certa forma, nos magoou. Quando o fazemos, desligamo-nos da vivência material, dependente e egóica, trazendo as nossas verdadeiras emoções ao de cima e orientando-as para o nosso bem superior, para a criação de uma nova realidade nas nossas vidas. Este mês, o que nos é pedido é que saibamos olhar para os acontecimentos e circunstâncias da nossa vida e nos permitamos, de forma corajosa e com audácia, aceitá-los, de coração aberto, como verdadeiras dádivas que o Universo nos está a colocar nas mãos. Apenas dessa forma nos poderemos entregar ao nosso caminho, à nossa libertação, deixando para trás o nosso Eu antigo e abraçando aquilo que, efectivamente, é o nosso propósito de vida.

Escorpião

A energia de Escorpião tem sido, sem dúvida nenhuma, uma das que mais pressão e desafios tem vivido nestes últimos anos. Saturno, após, no seu movimento retrógrado, ter voltado ao nosso signo por uma pequena temporada, está agora nos seus últimos graus e acelera para de lá sair e não voltar tão cedo. No entanto, ao fazer esta passagem pelos últimos graus, ele traz-nos um forte desafio, o de reconhecermos e resgatarmos as nossas questões mais profundas e interiores, confrontando-nos com essas zonas sombrias do nosso Eu, de forma a transformá-las em Luz orientadora do nosso caminho. Esse é também o desafio do 7 de Copas, carta enigmática que nos pede que saibamos reconhecer o verdadeiro valor de cada coisa na nossa vida, incluindo de nós mesmos. Tantas vezes vivemos focados nos outros, nas coisas que eles têm, que conseguiram obter, mas também na forma como os podemos ajudar nos seus problemas, como podemos resolver determinadas questões que nada têm a ver connosco, como forma de, supostamente, cumprirmos um propósito maior. Quando o fazemos, desligamo-nos de nós mesmos e vamos para a sombra do nosso Eu, não nos transformamos nem revelamos as nossas verdadeiras capacidades e acabamos por nos sentir frustrados com o caminho das nossas vidas. O que esta carta nos pede é que cortemos o cordão que nos liga de forma ilusória às várias questões das nossas vidas, que saibamos colocar-nos em primeiro lugar e, dessa forma, efectivamente e primeiro que tudo, ajudarmo-nos a nós mesmos. Este mês somos levados a olhar para as situações que, de certa forma, são ilusões nas nossas vidas, e para tal acontecer, primeiro, temos nós de sair da sombra, colocarmo-nos na frente do nosso caminho, assumir o nosso verdadeiro Eu. Quando conseguimos ver essas mesmas ilusões, podemos, se assim quisermos, limpá-las de nós, ainda que isso custe desapegar-nos de certas coisas, libertarmo-nos da nossa zona de conforto e viver, de forma fluída e plena, as nossas emoções. Isso permitir-nos-á, sem dúvida alguma, podermos ver para além de qualquer coisa, para além de nós mesmos também, e aceder às mais magníficas mensagens que o Universo tem para nós.

Sagitário

Mudanças e transformações têm sido as palavras mais constantes nestes últimos meses para a energia de Sagitário. Nem sempre é fácil vivê-las, é verdade, mas, como signo de fé, sabemos que tudo o que vivemos tem o propósito de nos fazer crescer e de nos levar mais longe, precisamos apenas de saber aceitar o que o Universo nos dá. Se nos propomos a mudar, então somos, com toda a certeza, desafiados a essa escolha profunda, a de cortar com os hábitos, com a zona de conforto, e revelar o nosso verdadeiro Eu. É esse o desafio da Morte, carta sempre tão intensa e temida, mas que nos traz um dos mais importantes estágios do Tarot. Transformarmo-nos, à nossa vida, a quem somos e ao nosso caminho, implica, sem dúvida, vivermos dentro de nós uma escolha profunda, aceitarmos a sua responsabilidade e libertarmo-nos daquilo que, sabemos, já não pertence a quem pretendemos ser. Assim como na Natureza é o que apodrece e que já não serve que vai alimentar o terreno para as sementes que irão ser plantadas e que irão dar frutos, também em nós tudo o que é das nossas vidas cortado e liberto precisa de ser integrado e transformado em energia para um novo caminho, para os novos projectos que temos dentro do nosso coração e que serão, no fundo, o nosso futuro. Fazê-lo, no entanto, exige de nós aquilo que mais nos representa, a nossa fé, um acreditar tão profundo no nosso caminho e no nosso propósito, que temos a total e absoluta confiança no que o Universo nos está a pedir. Este mês é o tempo de cortarmos com o que sabemos que já não pertence à nossa vida e abrir caminho, trazer Luz, ao que pretendemos criar em nós daqui para a frente. É preciso fazê-lo de forma plena e consciente, pois não podemos fazer apenas aos bocadinhos, mantendo alguns dos hábitos ou não fazendo prevalecer tudo o que sabemos ser o novo percurso que está à nossa frente. É preciso ter a coragem de sermos nós mesmos, de assumirmos a escolha pela libertação e permitirmos que a magnífica transformação de nós mesmos se dê, trazendo até nós tudo aquilo por que temos ansiado.

Capricórnio

Se o último mês trouxe-nos uma pequena folga, certo é que novos desafios vêm a caminho. Na verdade, que piada teria a vida sem os obstáculos que nos ajudam a revelar o nosso verdadeiro poder e as nossas capacidades? Contudo, há momentos em que temos de enfrentar a nossa energia mais densa, a dos nossos medos, das nossas dúvidas, essa estrada escura que precisamos de atravessar para poder chegar ao romper da aurora das nossas vidas. Isso é o que a Lua, carta tão forte, nos vem desafiar a trabalhar este mês. A única coisa que nos impede de atingir os nossos objectivos, sabemo-lo bem, somos nós mesmos e os nossos medos. Quando cedemos aos nossos medos, essa energia que representa a ausência total de Amor, bloqueamos e não nos conseguimos mover. O medo é um instinto primário de todos os animais, que nos permite defender-nos em caso de risco, que nos coloca em alerta perante o perigo. Quando lhe misturamos a mente humana, criamos um mecanismo de paralisação e de autodestruição, nomeadamente pois somos pródigos em não conhecer as nossas capacidades mentais, nem sequer os seus processos mais complexos. Para que não cedamos ao medo, precisamos de dar mais força às nossas emoções, àquelas mais profundas e belas, mais irracionais, mas também mais transformadoras, algo que é tão difícil para nós, sempre focados no seguir em frente, em romper barreiras e ultrapassar obstáculos. Este mês, no entanto, o que nos é pedido é que não façamos uma fuga para a frente e reconheçamos todas essas questões que nos assustam, que nos paralisam, que nos fazem sentir medo. Só reconhecendo-as é que as conseguiremos enfrentar e compreender esse lado mais sombrio do nosso ser, transformando-o, progressivamente, em Luz. Todas as questões que estamos a viver, provocadas pelo enorme processo de transformação profunda que já há algum tempo está a acompanhar-nos, pedem-nos para abrirmos o nosso coração à mudança do nosso Eu profundo e ao reconhecimento de que também somos seres profundamente emocionais, pois apenas dessa forma conseguiremos deixar um verdadeiro legado, muito superior a todas as conquistas materiais que podemos obter. Ser emocional não é ser frágil, mas sim reconhecer a beleza de ser humano.

Aquário

No mês passado foi-nos solicitada acção, depois de tanto tempo de interiorização e reflexão, acção exterior e direccionada, assumindo o verdadeiro poder das nossas vidas. Toda essa energia vivida permitiu-nos libertar e enfrentar algumas das nossas questões, criando bases para uma transformação mais profunda que agora nos é trazida pela Temperança. Tão importante como um movimento para fora, também agir dentro de nós, nas nossas questões e nos nossos processos, torna-se algo essencial quando pretendemos operar mudanças nas nossas vidas. O que esta carta nos pede é que saibamos usar a energia dos cortes e libertações que têm sido feitas para criar um novo Eu, uma nova realidade, reorientar-nos e reequilibrar-nos para que possamos encontrar o caminho em direcção ao nosso propósito de vida. Tal também requer que sejamos capazes de compreender que equilíbrio não significa tudo direitinho, mas sim saber caminhar nas estradas que a vida nos dá, aprendendo com as curvas mais apertadas, com os percursos mais sinuosos e com mais obstáculos, e recuperando energias nas rectas luminosas e protegidas. Este mês, sejamos capazes de ver a nossa vida duma forma mais global e plena, em aceitação de todos os percursos e caminhos, mas também em disposição de transformar aquilo que sabemos ser necessário transformar, de curar as feridas que ainda estão por sarar e, de certa forma, renascer para o nosso próprio caminho. Se continuarmos a arrastar as questões do passado, tentando equilibrar a nossa vida com pesos extras e que nada têm a ver connosco, dificilmente poderemos abraçar novos caminhos ou novos desafios, pois continuaremos presos ao que não somos nós, continuaremos a carregar connosco pessoas e situações que apenas nos atrasam e não nos permitem, verdadeiramente, voar.

Peixes

Mais um mês de desafios para a energia de Peixes. Se no último mês fomos confrontados com a necessidade de olharmos para o nosso caminho e vermos que não estamos sozinhos, quase numa espécie de contradição, ainda que não o seja, este mês, o 4 de Espadas vem-nos trazer o desafio de pararmos, recolhermo-nos e encontrarmos as nossas respostas por nós mesmos. Esta carta lembra-nos que uma parte da nossa estrutura é a nossa mente. Para a energia de Peixes, tão emocional e, tantas vezes, tão inconstante, é difícil orientar e focar a mente, acalmá-la no meio do turbilhão de pensamentos, sentimentos, questões e caminhos que nos são apresentados. No entanto, o que esta carta nos pede é que sejamos capazes de parar um pouco no ritmo das nossas vidas, focarmo-nos em nós e nas nossas questões, naquelas coisas que nos têm magoado e nos têm colocado em causa os caminhos que escolhemos para as nossas vidas. Mente sã representa também um corpo são, pois quando não queremos encarar e viver de forma emocional as situações que emocionalmente precisam de ser vividas, a mente vai tomar o controlo e, certamente, iremos somatizar e passar para o corpo físico tudo aquilo que estamos a guardar. Este mês somos desafiados a descansar, a parar, a ouvir o nosso Eu e a dar mais voz aos nossos sentimentos. Libertarmo-nos dos pesos que dentro de nós estão acumulados permite-nos viver em maior plenitude, permite-nos reconhecer a beleza da vida e das nossas escolhas. Quando nos permitimos fazer este equilíbrio, quando nos permitimos libertar tudo o que está dentro de nós, que não faz sentido, que nos magoa, que nos transtorna, é como abrir uma barragem, deixando a água fluir e gerando mais energia para o caminho que, de seguida, temos a possibilidade de fazer.

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