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Conexão para Abril

Ás de Espadas - Radiant Rider-Waite Tarot

11-A-JustiçaAbril já se iniciou e, depois de um mês intenso e movimentado como foi o que passou, esperaríamos que estes próximos dias nos trouxessem um pouco de paz. No entanto, como estes primeiros dias nos têm mostrado, as mudanças, revelações e transformações estão para ficar, e ainda bem! Apesar de tudo, este mês, sem dúvida, nos traz uma mudança de direcção em termos energéticos, pois nos céus três planetas vão iniciar movimento retrógrado e, assim, juntarem-se a Júpiter e Saturno para, em alguns dias, já no próximo mês, operarem mais transformações.

Muitas mensagens, canalizações, até mesmo nas minhas conexões, têm-nos solicitado um profundo olhar para dentro de nós, um partir à descoberta, acima de tudo, de quem somos, pois é apenas dessa forma que podemos libertar a nossa Centelha Divina, reencontrar a nossa essência, a razão de estar aqui, neste momento, nesta hora, e isso nada mais é do descobrir e revelar a nossa própria Verdade. Quando nos colocamos num caminho de descoberta interior, compreendemos que é apenas assumindo a responsabilidade por cada escolha, sem culpa, sem vitimização, compreendendo a intemporal lei que nos diz que tudo o que temos é resultado de uma escolha, de uma decisão, de uma acção, e que tudo vive num equilíbrio perfeito. Por isso, neste mês teremos a Justiça e o Ás de Espadas a orientarem-nos e a direccionarem os nossos dias, pedindo-nos esse trabalho constante, sob pena de não conseguirmos lidar com tudo aquilo que iremos, com toda a certeza, ver sobre nós.

As energias conjuntas da Justiça e do Ás de Espadas trazem-nos este processo que, neste mês, será tão importante de compreender e aceitar, o de que tudo o que vivemos, tudo o que somos, é criado por nós, em nós, dentro de nós, através da nossa vontade, das nossas acções, dos nossos pensamentos e emoções. No fundo, é a compreensão que cada passo que damos leva-nos a um ponto que, a cada momento, é escolhido por nós, e que cada obstáculo que encontramos é também um processo que tem como propósito a revelação das nossas capacidades, dos nossos dons. Quando vivemos impregnados de medo, dificilmente conseguiremos ser verdadeiramente vitoriosos, quando vivemos presos a mágoas, revoltas e ódios, dificilmente poderemos deixar a felicidade entrar nas nossas vidas. Então, é preciso aceder ao mais profundo de nós, pois é lá que vamos descobrir a verdade sobre o nosso caminho, sobre a nossa missão, sobre o que andamos, no fundo, cá a fazer.

Olhemos o mundo que nos rodeia, neste tempo em que Plutão está, sensivelmente, a metade do seu percurso pelo signo de Capricórnio, continuando o seu trabalho paciente e dedicado de destruir as estruturas que estão podres e caducas. Podemos pensar que é apenas no mundo lá fora, com os vários “Leaks” que têm surgido, com os movimentos sociais, mas a realidade é que é dentro de nós que tudo está a acontecer, pois é em nós que tudo começa e que tudo termina. Durante todo este mês, Júpiter, em Virgem, e Saturno, em Sagitário, ambos em movimento retrógrado, vão continuar a fazer quadratura, um aspecto que, em termos de energia espiritual e evolutiva, é muito significativo, pois estamos, no fundo, a limpar a nossa consciência, a reactivar o nosso propósito e os nossos valores, a reconsiderar, repensar e reajustar o nosso caminho. Se olharmos bem, se formos sinceros connosco mesmos, vamos compreender que é isso que tem estado em cima da mesa nestes dias, levando o nosso livre-arbítrio a um estágio profundo do nosso ser, mostrando-nos que há uma parte de nós que não podemos ignorar, que a felicidade, o amor, a realização pessoal, o crescimento, a evolução, a alegria e tudo o que pretendemos para a nossa vida são sementes que têm de ser plantadas no nosso coração, cuidadas com amor por nós mesmos, com compreensão e aceitação dos nossos processos, com rendição e entrega.

É também com essa consciência que o primeiro terço deste mês, sensivelmente, vai-nos confrontar, com a intensa energia de Carneiro que irá ser vivida, que nos impulsiona, que nos energiza, que nos faz sentir um fogo em nós, um desconforto até, se já estivermos parados há muito tempo, fazendo-nos compreender também, que só quando nos movemos, quando decidimos sair da nossa concha, da nossa zona de conforto, é que poderemos descobrir a beleza do que está à nossa espera. Em contrapartida, se nos fecharmos, se tivermos medo, então tornamo-nos frios, orgulhosos, sendo consumidos pela agonia de um despertar que urge em cada um de nós. Durante maior parte do mês, com o Sol em Carneiro, é o romper da aurora que nos estará a ser pedido, é a descoberta da nossa individualidade, da nossa unicidade, o nosso Eu verdadeiro, as nossas capacidades, aceitando-as e, mais uma vez, rendendo-nos a maior das evidências, a de que não somos números nem clones, que cada um de nós veio à Terra para trilhar um caminho único e especial, para o qual trouxe capacidades e dons, também eles, singulares e divinos. Aproveitemos então a Lua Nova, já no dia 7, próximo do meio dia e meia, para colocarmos essa semente no nosso coração, com toda a nossa força, com toda a nossa vontade.

Tudo o que, na primeira metade de Abril, for iluminado e encarado, com olhos de ver, no seguimento de tudo o que nos tem sido mostrado das nossas vidas (e o mesmo se refere para o mundo que está à nossa volta), vai encontrar, a partir na segunda quinzena a necessidade e um imperativo de ser mexido e trabalhado dentro de nós, de forma a que nos possamos libertar do que já não nos faz falta, de limpar as nossas vidas do que já não nos pertence, de trabalhar as nossas capacidades e exponenciar os nossos dons. Na verdade, é preciso compreender, tal como a Justiça com o Ás de Espadas nos dizem, que só nos podemos sentir mais equilibrados, mais em sintonia com o nosso caminho, que só podemos encontrar e revelar os nossos dons dentro de nós mesmos, quando somos capazes de dar a nós mesmos a liberdade, o caminho, a revelação, ou seja, quando nos libertamos das amarras que nos prendem, quando largamos as mochilas que nos pesam, quando somos capazes de olhar para nós e ver-nos como somos, Centelhas Divinas, parte de um Todo de Luz.

Por isso, no dia 17, Marte, em Sagitário, vai entrar no seu movimento retrógrado, seguido por Plutão, em Capricórnio, logo no dia 18. Os dois regentes do signo de Escorpião, signo do submundo do nosso ser, da transformação e da profundidade emocional, vão inverter a sua marcha, juntando-se a Júpiter e Saturno, preconizando uma enorme necessidade de tomada de consciência durante os próximos meses, continuando uma cadência divina e sublime de trabalho interior que se vai reflectir em grandes mudanças nos próximos tempos. É preciso rasgar as capas e os véus, deixar vir as sombras à nossa consciência, é preciso ver aquela verdade que dói, que aperta o coração e as entranhas, que nos desconsola e desconforta. Sentiremos, já neste mês, como se o cobertor que nos tem aquecido tivesse encolhido, de tal forma que já é apenas um pequenino quadrado. É preciso tomar decisões, é preciso curar feridas, é preciso deixar o passado onde ele pertence, olhá-lo nos olhos e purificarmo-nos. É o fogo de Sagitário e de Carneiro que incendeia a terra de Capricórnio para que, quando tudo o que precisa queimar, esteja bem destruído, seja depois limpo pelas águas de Escorpião, signo para onde Marte, no seu movimento retrógrado, se estará a dirigir e entrará, já no final do próximo mês.

Como se tudo isto não fosse suficiente, e compreendendo o Universo coisas que, aos olhos dos seres humanos, na sociedade que construímos, nos passam tantas vezes ao lado, Mercúrio entrará no seu segundo movimento de retrogradação do ano, já no final do mês, no dia 28. Preparando-nos para a reclamação habitual que cada Mercúrio retrógrado traz, e para todos os efeitos, mais ou menos colaterais, que ele nos traz, nas comunicações, transportes e na nossa própria mente, é preciso compreender que uma das maiores armadilhas do ego em que caímos é, precisamente, a fuga para a frente, o ignorar o problema e achar que ele se resolve por ele mesmo. É mais fácil, sem dúvida, contornar a montanha do que a subir, mas nunca poderemos ter o prazer da vista que do seu topo conseguimos ter ao estar cá em baixo, dando a volta. Por isso, com todos os processos que iremos estar a viver, Mercúrio retrógrado vem, se assim entendermos, como uma bênção, uma dádiva dos céus, para podermos parar, respirar, olhar para nós, para os nossos valores, para os nossos apegos, para o que estamos a alimentar na nossa vida, de forma a que possamos incrementar, se estiverem em sintonia com o nosso ser, ou simplesmente mudar. Mercúrio fará o seu percurso retrógrado na segunda metade do signo de Touro, pedindo-nos esse trabalho profundo de desapego, de valorização pessoal, de refrear os nossos ímpetos e reestruturar a nossa crença em nós mesmos.

Embora pareça um cenário um pouco pesado e até difícil, a realidade é que, embora tenhamos muito trabalho pela frente, há potenciais que, revelados e trabalhados, podem mudar a nossa vida. Com muita energia de Terra a estar em sintonia positiva durante este mês (e que se encaminha para o próximo), as sementes plantadas têm terreno adubado para poderem crescer. A sua plantação, assim como o seu cuidado, esses sim, é que derivam de tudo o que formos vivendo nestas semanas. No fundo, nada mais nos é pedido do que assumirmos o nosso Eu, num implorar, numa oração profunda do Universo à Humanidade, numa solicitação urgente para largarmos os mecanismos de poder que nos consomem e nos aniquilam, para nos libertarmos dessas velhas amarras do ego, do materialismo, do consumismo, do orgulho, da ganância, que se resumem às lutas por um poder que, na verdade, nada mais é do que uma ilusão, que é mantido à custa de medo, de manipulação e de controlo. Podemos pensar neste cenário como apenas exterior, mas a realidade é que ele começa e vive, primeiro que tudo, dentro de nós mesmos, nas nossas vidas, individual e colectivamente, e é também aí, que pode ser mudado.

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