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Como a demência afecta a vida das pessoas

Tratava das contas da família, mas, um ano antes de falecer, instalou o caos financeiro em casa. Foram feitas doações avultadas a instituições de caridade e até investimentos desmedidos que valeram fortes insónias e uma desordem total à família. Falamos do pai de Jill que faleceu por Demência, a doença que, segundo a revista americana Time, se apoderou do corpo sem lhe pedir licença.

http://www.youtube.com/watch?v=6DKnqp9KVvI

A Associação de Alzheimer identificou recentemente que, em cada 8 casos, 1 idoso americano sofre de Demência e que mais de 15 milhões de pessoas prestam apoio a pessoas afectadas pela doença. As gerações estão agora mais sensibilizadas para a tomada de decisões financeiras no seio da família, mas também no empenho constante nos factores dinheiro e tempo. A gestão permanente das questões financeiras significa, a médio e a longo prazo, uma cautela e prevenção do legado financeiro como mote de garantia. Os familiares estão empenhados no estabelecimento de pilares que salvaguardem uma eficaz gestão das contas dos familiares.

Deve-se ter em atenção que falar sobre as questões económicas com quem está afectado por esta doença pode ajudar nos primeiros tempos gestão, abordando o tema com relativa cautela e sugerir que sejamos nós, enquanto filhos, ou outros parentes, a assumir a administração das contas para garantir uma melhor assistência à patologia. Garantir que os vencimentos são depositados em contas bancárias que possam ser consultadas online e onde os pagamentos sejam feitos em débito directo. Esta regulação evita que a meio de um escovar de dentes a água falte, ou que a meio de um cozinhado os bicos do fogão se apaguem.

Importante também é salvaguardar que os documentos de identificação e outros estão todos em vigor e devidamente regularizados. Se porventura os nossos pais não se sentirem confortáveis em passar a gestão das poupanças para as mãos dos filhos, então a solução passa por compilar informações. Desta forma, é possível que, futuramente, quando a doença já estiver num estado demasiado avançado, os familiares saibam onde se encontram os documentos e as informações de acesso às contas, os cofres e as senhas do computador.

Não podendo os portadores da doença salvaguardar o futuro, transferem essa responsabilidade para os parentes mais próximos, que devem, incessantemente, procurar mudanças por mais pequenas que sejam. O mais ínfimo sinal de alterações no comportamento ou na memória. Estes são motivos para avançar rapidamente para o plano B que construiu durante tanto tempo. Intervir com a gestão das finanças do familiar e outros assuntos é o passo em frente na ajuda.

A autonomia do indivíduo é perdida, a perda progressiva ou total das capacidades cognitivas, que podem ser momentâneas ou permanentes, são sinais de que a demência está a bater à porta. A incapacidade de realizar actividades da vida diária, a perda de atenção e a privação na linguagem são alguns dos presságios que se instalam no nosso corpo sem pedir “com licença”.

A doença influencia o dia-a-dia das pessoas afectadas e não afectadas, uma vez que a perda de memória total ou parcial impossibilita a relação criada entre pares e outros. É necessário que as pessoas mantenham elos de ligação fortes e que incentivem exercícios de memória para que estejam em constante prática. As pessoas tendem a capacitar-se de que a doença é irreversível, mas a ajuda dos parentes mais próximos permite que os dias tenham outro sorriso.

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