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Andy Warhol – pop art, cinema e toda uma visão da sociedade

“Um artista é alguém que produz coisas de que as pessoas não têm necessidade, mas que ele – por qualquer razão – pensa que seria uma boa ideia dá-las a elas.” A frase é, como não podia deixar de ser, de um artista. Andy Warhol, o pai da Pop Art – mesmo sem ter sido o seu criador – trabalhou também a magia da sétima arte.

Nascido em Pittsburg, em 1987, Andy Warhol reinventou o movimento artístico referido. Serviu-se de rostos de figuras icónicas como Marilyn Monroe e Che Guevara para usar e abusar da cor, bem como para apresentar obras de reprodução que simbolizavam o trabalho mecanizado, tudo numa explosão de cores de texturas.

No cinema, foi autor de filmes, alguns com mais de 20h – grande parte deles era experimental. No total, dirigiu mais de uma centena de filmes. Ainda assim, mesmo com grande importância no cinema de vanguarda, a sua filmografia não foi capaz de alcançar uma dimensão tão grande como os seus contributos à Pop Art.

Na década de 60, este movimento ganhou maturidade no Ocidente. A serigrafia, a representação da impessoalidade de pessoas e objetos como, por exemplo, garrafas de coca cola e latas de sopa da marca Campbell, foram algumas das caraterísticas que diferenciaram Andy Warhol.

Desta forma, o artista teve também um papel na evolução da publicidade e na criação de produtos de menor duração. A reprodução, no seu trabalho, procurava mostrar a impessoalidade das figuras famosas que representava. Era como se essas figuras fossem vazias enquanto pessoas, todas iguais, todas sem nada. Andy Warhol é também autor de uma frase que diz que “no futuro, todos serão famosos por quinze minutos”. Esta célebre frase remete para a ideia de uma crítica à fama, e à sociedade.

De olhar futurista, Andy Warhol ainda é falado nas escolas, mas no senso comum ninguém se lembra da sua obra. É pena, porque, se os artistas são génios, este é o perfeito exemplo para ilustrar essa ideia.

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