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Amamentação, Saúde e Sociedade

O assunto da amamentação tem estado debaixo de fogo, principalmente pelas questões da amamentação em público e pelo seu simbolismo. Da nossa parte, vamos além disso e falar dos problemas, não só sociais, mas médicos também.

É certo e sabido, e até de relativo consenso científico, que amamentar traz imensos benefícios, com consequências muito positivas no sistema imunológico do bebé e na relação dele com a mãe. A nível financeiro, retira um peso considerável nas finanças familiares ao final do mês. E, porque questões ambientais estão na moda, apesar do Aquecimento Global ser mito (esta é para ti, Trump), reduz a quantidade de lixo produzida.

Alguns fatores, contudo, podem transformar este processo em algo penoso para a mãe. As questões podem estar relacionadas com a inexperiência da mãe, falta de informação ou apoio dos profissionais de saúde no caso concreto, pressões da família (quer para amamentar ou, pelo contrário, para não o fazer) ou, simplesmente, características e sensibilidades do próprio corpo da mãe, sobre as quais não há qualquer controlo. Todas estas questões desembocam, na maioria dos casos, numa falta de autoestima da mãe. Vamos falar deles?

O primeiro problema são os nódulos que por vezes se criam na mama da mãe. Regra geral associado a um canal obstruído, as soluções mais comuns passam por massajar essa zona, tomar banho quente antes da sessão de amamentação e tentar drenar, após a amamentação. Em todo o caso, é aconselhado a que não se perturbe o ritmo de amamentação normal, para não criar ainda mais acumulação nesse ponto. Fora, claro, a consulta do profissional de saúde, caso não pareça haver melhoras.

A mastite é um problema também frequente que causa dor e vermelhidão e até sintomas de gripe. Pode ter origem em canais bloqueados que não tenham sido tratados, produção excessiva de leite, desmame demasiado rápido e intervalos prolongados. Aqui, além do aconselhamento médico e das soluções referidas para os nódulos no parágrafo anterior, é muito importante descansar.

Uma das questões mais importantes é a exaustão da mãe que, embora perfeitamente normal, afeta muito a moral da mulher, com consequências ao nível do leite. Há que notar que o bebé pode mamar com intervalos muito curtos de tempo e a mãe pode ainda estar a recuperar do parto, que só por si já é um processo difícil. Por esta razão, é muito importante que a mãe arranje mecanismos para conseguir descansar e cuidar de si – desde beber as quantidades essenciais de água, a uma alimentação saudável, a fazer as coisas que mais gosta.

A produção em demasia ou em menor quantidade do que o necessário, de leite, é algo bastante falado, também. Embora, na maioria dos casos, a produção de leite estabilize com o tempo e com os horários de amamentação, no caso de excesso pode ser retirado um pouco do leite, mas apenas na quantidade suficiente para retirar o desconforto. No caso de uma menor produção, não seguir horários rígidos de amamentação também pode ajudar.

No geral, tudo o que são medidas extra de higiene e mecanismos que permitam evitar o contacto do mamilo com a roupa são aconselhados em todos os problemas descritos até agora.

Acima de tudo, a mãe deve fazer o que a ajuda a sentir-se mais confortável. Amamentar não é tarefa fácil e é habitual ter a família e os amigos, sem querer, a fazer algum tipo de pressão. E, naturalmente, tudo aquilo que afeta a mãe, afeta, inevitavelmente, o bebé. Neste sentido, é importante que as mulheres não se sintam condicionadas e que se sintam confortáveis para falar, tirar dúvidas com os seus médicos e pedir conselhos às mais velhas. No que toca à sociedade em geral, por outro lado, é importante as mentalidades irem abrindo, no que diz respeito a esta temática.

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