+1 202 555 0180

Have a question, comment, or concern? Our dedicated team of experts is ready to hear and assist you. Reach us through our social media, phone, or live chat.

Agarrar ou Largar – A tal lição do (des)apego

Uns são mais. Outros menos. Mas isto do apego tem o que se lhe escreva. Afinal o que é isto do apego? Seremos nós capazes de viver um vida desapegados? Difícil. Não impossível.

Somos seres humanos, a viver experiências e em constante evolução. O apego faz parte desta nossa experiência. O apego a pessoas. O apego a bens materiais. O apego a determinadas emoções, sentimentos e até situações.

E o apego – equilibrado – é tão bom! Pessoas boas, fazem-nos bem, e nós facilmente nos apegamos a elas. Bens materiais proporcionam-nos experiências de conforto, de prazer, de bem estar e é tão bom! No entanto, isto faz parte das nossas experiências, nesta que é a nossa condição humana. E está tudo certo. Atendendo a que isto do apego, na medida certa, nos permita aconchego, mas há o outro lado do apego. O doentio. Aquele que sufoca. Que nos tira “visão”. Que nos tira mais do que aquilo que nos dá. Aquele apego que nos adoece.

São tantas as vezes que nos apegamos a pessoas, que mais não são do que traves, que não nos permitem continuar, por acharmos que não somos suficientes. São tantas as vezes que esse apego se torna descontrolado e doentio. São tantas as emoções às quais nos apegamos e que não nos permitem avançar nesta aprendizagem. São tantos os bens materiais – e tantas as vezes que os consumimos – e nos apegamos a eles que acreditamos que já não somos capazes de viver sem aquilo. E somos. Somos capazes de aprender que este apego muitas vezes tem coisas para nos ensinar. Para nos mostrar. Para nos fazer ver. Que somos capazes de libertar certas pessoas, certos bens e certas emoções em prol de uma vida com mais significado e procura pelo que nos faz bem. Esse apego pode revelar-nos aprendizagens que precisamos fazer para avançar.

Podemos encará-lo – ao apego – como uma lição. De entre tantas outras que a Vida nos dá. Lição de tomar consciência de como estamos – ou não – a lidar com ele. De como ele pode ser vivido de forma saudável e nos mostrar o seu melhor lado. E de como ele pode nos mostrar caminhos que não devemos seguir. Quando ele se descontrola e mostra o seu pior lado. Ele existe na nossa Vida. A forma como lidamos com ele é da nossa responsabilidade e de como queremos que ele faça parte da nossa vida. Porque depois chega a hora de libertar. E é neste libertar, tantas vezes necessário, que está o desafio. O desafio de o libertar – ao apego – e de ficarmos com as experiências que ele nos proporcionou. Sem nos condicionarmos ou somente acharmos que somos aquilo. Porque somos muito mais.

Share this article
Shareable URL
Prev Post

Razão Vs Coração

Next Post

Querida mãe e querido pai, então que tal?

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Read next

Realidade(s)

Estava a passear com o meu filho de 18 meses, quando, ao passarmos em frente a uma montra, ele aponta e diz:…