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«A existir um vencedor seria o Benfica», desabafa Jesus

Benfica podia ter saído de Camp Nou com um resultado histórico, mas acaba eliminado da Champions.

A noite de quarta-feira era decisiva para a continuação do Benfica na Liga dos Campeões, e a tarefa não era nada fácil. Em primeiro lugar, os «encarnados» iriam defrontar o Barcelona (actual detentor da Taça do Rei e campeão do mundo de clubes) no Camp Nou, estádio onde os catalães não perdem, para as competições europeias, há mais de três anos – a última derrota (1-2) data de 20 de Outubro de 2009, diante do Rubin Kazan (Rússia). Depois, os orientados de Jorge Jesus tinham de fazer o mesmo resultado do Celtic que recebia, em Glasgow, o Spartak Moscovo.

Durante a semana muito se falou na hipótese de Messi jogar para tentar ultrapassar o recorde de 85 golos marcados por Gerd Muller, em encontros oficiais, em 1972, isto apesar do clube «blaugrana» já ter a qualificação assegurada para os oitavos-de-final. Mas a verdade é que Tito Vilanova acabou por começar o jogo com o astro argentino no banco de suplentes, para além de poupar alguns dos habituais titulares: apenas Carles Puyol, Adriano, Alex Song e David Villa costumam alinhar no onze inicial catalão.

«Não houve nenhuma equipa que fizesse o que fizemos aqui, ou seja, não deixámos o Barcelona sair na primeira parte. Foi um pressing constante, obrigámo-los a cometer erros e criámos algumas oportunidades», comentou Jorge Jesus. De facto, o Benfica realizou uma excelente exibição em Camp Nou e podia ter alcançado uma vitória histórica, só que os atacantes da equipa portuguesa foram bastante perdulários e os erros que cometeram custaram a relegação para a Liga Europa. A primeira grande ocasião para os «encarnados» surgiu aos onze minutos: uma jogada rápida de contra-ataque em que Rodrigo, só com Pinto pela frente e com dois companheiros a quem podia passar a bola, atirou ao lado. Aos 20’ foi a vez de Lima cabecear com perigo após cruzamento de Nolito a partir da esquerda. Na mesma altura, o Celtic inaugurava o marcador, em Glasgow, por intermédio de Gary Hooper e passava para o segundo lugar do Grupo.

Durante a primeira metade, o Barcelona só conseguiu criar verdadeiro perigo num remate algo atabalhoado de Rafinha, aos 24 minutos, que Garay salvou perto da linha de golo. Mas a noite era mesmo de ineficácia para os jogadores «encarnados», sendo que para isso muito contribuiu a grande exibição de Pinto. O guardião espanhol conseguiu desviar (para o poste!) um remate de Lima (32’) e voltou a estar a bom nível ao intento de Ola John (34’). No meio de tanto azar, o Benfica ainda chegou a sonhar de novo com a qualificação quando, aos 39 minutos, Ari empatou para o Spartak Moscovo, num chapéu de belo efeito a Forster.

Certamente que Vilanova não gostou do que viu e, para arrebitar a equipa, lançou Lionel Messi na segunda metade. A própria equipa entrou mais pressionante, como é costume fazer nos jogos que realiza, e David Villa causou algumas dificuldades a Artur na marcação de um pontapé livre (53’). Com o decorrer do tempo, o Benfica foi ficando cada vez mais desgastado e já ia atacando com menos vigor. A juntar a isto, uma notícia vinda da Escócia acabou com as aspirações portuguesas: aos 81 minutos, Kris Commons converteu uma grande penalidade, a castigar uma falta (duvidosa) sobre Samaras, e colocou o Celtic nos oitavos da Champions. Ainda antes do final, Messi esteve perto de marcar (84’) mas Artur negou o chapéu feito pelo atacante com uma brilhante defesa. O jogador da selecção argentina lesionou-se na sequência do lance (contraindo uma contusão óssea na face externa do joelho esquerdo) e saiu de maca. Os catalães temeram o pior mas Messi já recuperou e está mesmo apto para defrontar o Bétis, neste domingo.

«Fomos quase perfeitos. Só faltaram as oportunidades que criámos e desperdiçámos. Mas a existir um vencedor só poderia ser o Benfica», desabafou o técnico português no final da partida. Apesar da eliminação da Liga dos Campeões, Jesus acredita que a equipa pode fazer uma boa prestação na segunda maior prova de clubes da UEFA: «Quem joga assim no Camp Nou pode ambicionar a conquista da Liga Europa.»

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