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2050: Como alimentar 9 mil milhões de pessoas?

Se hoje acordássemos no ano 2050, o mundo seria habitado por cerca de 9 mil milhões de pessoas, segundo um estudo realizado pelo Instituto de Postdam, sediado na Alemanha. Esta nova configuração demográfica colocará uma pressão cada vez maior sobre os escassos recursos económicos, levantando questões de racionalização e gestão de recursos para as estruturas governantes.

De acordo com este estudo, haverá um aumento entre 60 e 90% na produção de alimentos sendo que a maioria dos bens alimentares consumidos serão importados. Analisando os dados actuais, na realidade apenas “66 países não são capazes de ser auto-suficientes devido à água e restrições de terra”, mas avançando no tempo, a pressão demográfica altera por completo estes resultados prevendo-se que em 2050, mais de metade da população dependa de produtos importados.

Actualmente, as áreas onde essa dependência já se manifesta de uma forma expressiva está intrinsecamente relacionada com a condição económica dos países. O Norte de África, o Médio Oriente e a América Central são os territórios geográficos onde a dependência de importações alimentares já é um facto para a maioria da população.

Impacto ambiental devastador

Com esta realidade, a pressão sobre os recursos naturais irá, de ano para ano, aumentar produzindo efeitos devastadores no ambiente. A pressão sobre os solos, a crescente desertificação e a contaminação dos lençóis de água são algumas das inúmeras consequências que a produção agrícola intensiva provocou e provoca, tornando o problema da alimentação ainda mais grave em 2050.

Aliada às mudanças das condições climatéricas, que transformaram e continuam a transformar o sector da agricultura, o aumento populacional representará um desafio para o sector primário que terá de alimentar 9 mil milhões de pessoas. Para os países desenvolvidos, o problema poderá ser facilmente resolvido através da importação de produtos alimentares, porém nos países em vias de desenvolvimentos, a conta corrente poderá não permitir o recurso a esta solução.

No estudo, os cientistas sugerem que melhorar a produtividade agrícola, com novas técnicas mais rentáveis e menos prejudiciais para o ambiente, desempenhará um “papel fundamental” na tentativa de manter a segurança alimentar. Organizações como a Food and Agriculture Organization (FAO), da ONU poderão se tornar num peão essencial na gestão e manutenção da segurança alimentar.

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